Domingo, 18 de maio de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 18 de novembro de 2022
Parte da viagem da Seleção Polonesa ao Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, na quinta-feira (17), teve a companhia de dois caças F-16. As aeronaves das Forças Armadas escoltaram a delegação até a fronteira sul do país.
A medida de segurança foi tomada após a queda de um míssil que matou duas pessoas na fronteira da Polônia com a Ucrânia na terça-feira (15). As causas ainda são investigadas.
A seleção postou um agradecimento nas redes sociais: “Fomos escoltados até a fronteira sul da Polônia por aviões F16! Obrigado e saudações aos pilotos!”
Para o mundial, a grande aposta do país está em Lewandowski, do Barcelona. O atacante foi duas vezes eleito melhor jogador do mundo pela FIFA, em 2020 e 2021. A Polônia está no Grupo C da Copa ao lado de Argentina, Arábia Saudita e México.
Míssil
As tensões na guerra da Rússia na Ucrânia se elevaram na última terça, após relatos de que mísseis russos atingiram a Polônia, país-membro da Otan, matando duas pessoas. O caso gerou alarme na comunidade internacional.
O corpo de bombeiros polonês confirmou a morte de duas pessoas em uma explosão ocorrida na vila de Przewodów, perto da fronteira com a Ucrânia, mas disse que a causa da explosão ainda não está clara.
A imprensa polonesa reportou que as mortes foram causadas por um míssil que cruzou a fronteira da Polônia e atingiu Przewodów.
Três oficiais americanos disseram que avaliações preliminares sugerem que o míssil que matou duas pessoas na Polônia tenha sido disparado por forças ucranianas que tentavam reagir aos ataques russos contra a infraestrutura de eletricidade que deixou Kiev no escuro. As informações foram dadas em condição de anonimato para a Associated Press.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a probabilidade de autoria russa já era contestada.
“Existe uma informação preliminar que contesta isso. Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia”, afirmou.
Apesar de levantar a hipótese de o disparo contra a Polônia não ter sido feito pela Rússia, o presidente americano voltou a criticar o país por escalar as tensões na Ucrânia com vários ataques nesta terça. “Eles atacaram enquanto nós estávamos reunidos”, disse.
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