Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Voltar Chegam a 41.974 as mortes por covid no Rio Grande do Sul

Boletim publicado nesta sexta-feira (31) pela Secretaria da Saúde acrescentou 1.948 testes positivos e quatro mortes à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul. Com a atualização, em mais de três anos de pandemia o Estado acumula mais de 2,99 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.974 resultaram em óbito.

Apenas uma de todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid. Trata-se de Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que soma 571 casos confirmados, sem novas ocorrências nos últimos dias.

Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em mais de 2,93 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 98% do total). Outros 14.066 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegaram a 132.171 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.

Já a ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) era de 82,9% ao fim da tarde, contra 82,7% no dia anterior. A taxa resulta da proporção de 1.644 pacientes para 1.982 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.

Vacinação em Porto Alegre

Logística adotada desde agosto do ano passado, aos fins de semana não há vacinação contra covid em Porto Alegre – salvo por ações esporadicamente. Mas o serviço é retomado às segundas-feiras, em ritmo normal.

Estão disponíveis as duas doses básicas a partir dos 6 meses, primeiro reforço dos 12 em diante e o segundo para quem tem ao menos 18. Também prossegue o fornecimento do imunizante bivalente para idosos, profissionais da saúde, gestantes, mulheres que deram à luz até 45 dias atrás e indivíduos com baixa imunidade ou deficiência permanente (para esses dois últimos a idade mínima é de 12 anos).

O procedimento é realizado em dezenas de postos. A sala especial do Shopping João Pessoa (bairro Santana) está desativada por tempo indeterminado – a equipe cumpre expediente das 8h às 21h no Centro de Saúde Modelo (esquina da avenida João Pessoa com rua Jerônimo de Ornelas), a 350 metros de distância.

Algumas unidades funcionam com expediente ampliado até as 22h. Locais, horários, telefones de contato e outros detalhes podem ser consultados nas redes sociais e no site prefeitura.poa.br.

De modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.

Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – ou outro adulto, mediante autorização por escrito.

Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.

Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.

Na vacina bivalente, por sua vez, a exigência é de que o indivíduo já tenha completado há pelo menos quatro meses o esquema primário (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen) ou básico (que inclui o primeiro reforço).

(Marcello Campos)

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