Sábado, 04 de maio de 2024

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Voltar Seis clubes da Série A assinam criação da Libra, a liga do futebol brasileiro

Seis clubes da Série A assinaram um documento que prevê a criação de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro. Assinaram o documento com a Codajas Sports Kapital: Bragantino, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo. O Cruzeiro, que está na Série B, também assinou. A reunião ocorreu na manhã desta terça-feira (3), em um hotel em São Paulo. O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, esteve presente. A diretoria do Grêmio não compareceu.

Uma nova reunião, com a participação dos 40 clubes que estão nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro foi marcada para a semana que vem, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. “Os 40 clubes são a favor da criação da liga. Agora é só acertar as arestas e dia 12, com certeza, será uma grande festa na CBF”, declarou o presidente do Santos, Andrés Rueda.

A reunião desta terça foi convocada por um bloco composto por Flamengo, Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, com a carta-convite assinada por esses clubes, que estão mais alinhados a uma proposta de criação da liga formada pela empresa Codajas e pelo banco BTG.

Estiveram na reunião representantes de 18 clubes da Série A – as exceções foram Cuiabá e Juventude. Das equipes atualmente na Série B, marcaram presença dirigentes de Cruzeiro, Guarani, Ponte Preta, Sport e Vasco.

O tom otimista não foi compartilhado por todos ao fim da reunião. O presidente do Athletico-PR, Mário Celso Petraglia, fez críticas ao bloco dos cinco paulistas mais o Flamengo.

“Para os nossos 14 clubes, não consideramos (que a liga está criada). Fomos surpreendidos com a pauta de reunião. A intenção seria uma conversa entre os clubes para ajustar. Aí vieram com os estatutos prontos e que os seis assinariam, e quem quisesse assinar também que ficasse à vontade. Eu nem estudei o estatuto.”

Havia a expectativa de que um documento formal seria assinado pela maioria dos clubes da Série A. Mas ainda há divergências entre dois grupos. O primeiro tem os clubes paulistas mais o Flamengo. O segundo é o “Forte Futebol”, movimento criado por dez clubes da Série A que se identificam como “emergentes” e contam com o Atlético-MG como embaixador.

A divergência diz respeito à divisão dos recursos quando os contratos de TV forem assinados. A proposta da Codajas era de divisão com 40% dos valores fixos, 30% variável por performance esportiva e 30% por audiência. O grupo do Forte Futebol prefere que a divisão seja 50-25-25. Essas diferenças devem ser acertadas nas próximas reuniões.

As conversas para a criação da liga acontecem há meses. No dia 15 de junho do ano passado, como consequência da crise na CBF gerada pelo afastamento de Rogério Caboclo, clubes foram até a confederação e anunciaram a intenção de formar uma liga.

A movimentação no mercado tem sido intensa desde então. O advogado Flavio Zveiter, que representa a Codajas Sports Kapital (CSK), anunciou a parceria com o BTG Pactual em janeiro e está desde o começo das tratativas mais alinhado com o bloco de Flamengo e clubes paulistas.

Outros grupos, como o consórcio formado por Live Mode e 1190, e o banco de investimentos da XP, que teria parceria da La Liga para estrutura e tecnologia e busca investidores, fizeram propostas para gestão da possível nova liga.

Os dirigentes presentes foram: Rodolfo Landim (Flamengo); Duilio Monteiro Alves (Corinthians); Leila Pereira (Palmeiras); Marquinhos Chedid (Bragantino); Júlio Heert (Avaí); Andrés Rueda (Santos); Mário Celso Petraglia (Athletico); Harlei Menezes (Goiás); Julio Casares (São Paulo) Alessandro Barcellos (Inter); Adson Batista (Atlético-GO); Jorge Braga (Botafogo); Geraldo Luciano (Fortaleza); Jorge Salgado (Vasco); Marcus Salum (América-MG); Sérgio Coelho (Atlético-MG); João Paulo Silva (Ceará); Matheus Montenegro (Fluminense); Juarez Moraes (Coritiba); Marco Antônio Eberlin (Ponte Preta); Ricardo Moisés (Guarani); e Gabriel Lima (Cruzeiro).

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