Sábado, 18 de maio de 2024

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Voltar Ex-tenista Boris Becker vai virar instrutor de ginástica e padel na prisão

Após ser preso por fraude, o ex-tenista alemão Boris Becker será escalado para um papel confortável na penitenciária onde cumprirá dois anos e meio de pena. Ele deverá atuar como instrutor de ginástica para os outros presos, segundo o jornal inglês “The Sun”.

O alemão campeão de seis Grand Slams passou o último final de semana na prisão de Wandsworth, no Sudoeste de Londres, na Inglaterra, para onde foi mandado após o julgamento. Ele foi considerado culpado por esconder centenas de milhares de libras após ter declarado falência.

Seu papel de instrutor na prisão deve incluir aulas de padel, uma modalidade semelhante ao tênis.

“Academias são muito populares nas prisões. É um trabalho que muitos prisioneiros querem”, disse o especialista Jerry Petherick ao jornal inglês, mas ele alertou que os policiais “não gostariam de mostrar nenhum sinal de favoritismo” a Becker.

Mordomia

De acordo com a imprensa internacional, o ex-atleta de 54 anos passará cerca de duas semanas nesta unidade penitenciária. Ele está em uma cela exclusiva, mas poderá ser transferido para um local com cerca de 10 metros quadrados e a companhia de outros detentos.

O caso

“É perceptível que você não mostrou remorso ou aceitação quanto a sua culpa”, disse a juíza Deborah Taylor para ele. A juíza afirmou em julgamento que Becker cumprirá apenas metade da sua pena na prisão. “Ele foi seletivo na declaração de seus bens. Quando era conveniente, fazia a total declaração, quando não era, não o fazia”, disse a promotora Rebecca Chalkley.

O alemão tentou se defender alegando que perdeu toda a sua fortuna depois que se aposentou. Ele disse ainda que não sabia da localização de boa parte dos seus troféus e que tinha pego empréstimos a juros altos.

O ex-atleta declarou falência a partir de uma dívida com o banco privado Arbuthnot Latham & Co. De acordo com as leis aplicadas sob a falência, Becker deveria ser totalmente transparente quanto aos seus bens, o que o juri julgou não ter ocorrido.

Ele foi condenado por não declarar uma propriedade na Alemanha, esconder um empréstimo de mais de 800 mil euros e por possuir ações de uma empresa de tecnologia canadense.

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