Quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 5 de agosto de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou a auxiliares que está animado com o desempenho do PT em pesquisas eleitorais no “coração do agro” — principalmente em Goiânia (GO) e Cuiabá (MT). Nessas duas capitais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, no segundo turno eleições de 2022, 65% e 61% dos votos, respectivamente.
Goiânia e Cuiabá estão na zona de influência do agronegócio, setor com o qual o governo federal tem uma relação tensa. Há um esforço por parte do Palácio do Planalto, contudo, por uma aproximação. Pelas pesquisas mais recentes em Goiânia e em Cuiabá, os petistas não estão na liderança, mas avançam em empates técnicos e preocupam os governistas locais. Isso anima Lula.
Na capital de Goiás, a candidata a prefeita do PT, deputada federal Adriana Accorsi, tem 19% e está tecnicamente empatada com o senador Vandelan Cardoso (PSD), que marca 20%, de acordo com pesquisa Serpes/O Popular. O candidato do governador Ronaldo Caiado, Sandro Mabel (União Brasil), marca 14,8%; o bolsonarista Fred Rodrigues (PL), 7,2%.
À prefeitura de Cuiabá, o PT lançou o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) com a jornalista Rafaela Fávaro (PSD) de vice. Presidente do PSD Mulher de Mato Grosso, ela é filha do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), senador licenciado pelo Estado. Na Paraná Pesquisas, Cabral tem 17,4% das intenções de voto, tecnicamente empatado na margem de erro de 3,7 pontos porcentuais com Botelho (União Brasil), que tem 19%. Abílio (PL) lidera nesse cenário com 30,5%.
Influência
Levantamentos do Quaest, divulgados durante o mês de julho, apontam os cenários de influência de Lula e Jair Bolsonaro (PL) nas eleições municipais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande. As três capitais do Sudeste possuem as maiores quantidades de eleitores no País, enquanto Manaus ocupa a sexta posição e Campo Grande, a 17ª.
A pesquisa perguntou aos eleitores se votariam ou não em um candidato desconhecido, mas apoiado pelo presidente ou pelo ex-chefe do Executivo. Na capital mineira, 23% dos entrevistados afirmaram que votariam em um desconhecido com o apoio do petista e 31%, em um que tivesse o aval de Bolsonaro. O ex-presidente, portanto, possui maior influência em Belo Horizonte.
Em Campo Grande, 30% escolheriam um desconhecido apoiado por Lula, ante 34% que seguiriam a recomendação de Bolsonaro. Neste cenário, há um empate técnico, considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Já em Manaus, 25% dos respondentes votariam em um nome com o apoio de Lula e 34% optariam pelo apoiado pelo ex-presidente, o que indica uma maior influência do político do PL. No Rio de Janeiro, 23% dos participantes votariam no candidato apoiado por Lula e 27%, naquele com o apoio de Bolsonaro, outro empate técnico.
Em São Paulo, por sua vez, 29% votariam no candidato desconhecido apoiado por Lula e 20%, no indicado de Bolsonaro. Atualmente, o petista tem maior influência na capital paulista.
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