Quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Voltar Cunhada de Michelle Bolsonaro recebe mais de R$ 21 mil em gabinete de vereador aliado do governador de São Paulo

A cunhada da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro está lotada no gabinete de um vereador que pertence à base do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Desde fevereiro deste ano, Magna Cely Dourado Torres trabalha como coordenadora especial legislativa para Jorge Wilson Filho (Republicanos). Magna é esposa de Diego Torres, irmão de Michelle, que ocupa a função de “Assessor Especial do Governador I” no Palácio dos Bandeirantes.

Na Câmara Municipal de São Paulo, a coordenadora especial recebe um salário bruto de R$ 21.480,11. Com os descontos, o montante líquido fica em R$ 15.822,25. Natural de Ceilândia, no Distrito Federal, Magna Torres tem 33 anos, e foi professora da rede de ensino do DF. Nas redes sociais, ela adere a uma postura discreta. Casados desde 2009, o casal tem dois filhos pequenos.

Já o seu marido, para a função de confiança na gestão de Tarcísio, recebe um salário líquido de R$ 21,5 mil. Ao longo do mandato de Bolsonaro, Torres foi assistente técnico do Ministério da Defesa, posto de confiança, no qual recebia R$ 5,6 mil por mês.

Jorge Wilson Filho, seu empregador, é o vereador mais jovem da Câmara de São Paulo, com 23 anos. O seu pai, o deputado estadual Jorge Wilson, é conhecido por ser o “Xerife do Consumidor”, e é o líder do governo Tarcísio na Assembleia Legislativa do estado (Alesp).

Eleito suplente em 2020, Jorge Wilson Filho assumiu a vaga de vereador quando a secretária de Políticas para a Mulher, Sonaira Fernandes, foi convidada para integrar o primeiro escalão do governador. No pleito, ele obteve pouco mais de 12 mil votos. A reportagem procurou o gabinete do vereador e será atualizada em caso de manifestação.

Salles negocia saída

Sem o apoio do PL para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024, o deputado federal Ricardo Salles negocia sua saída do partido, com a ajuda do ex-presidente Jair Bolsonaro, para se candidatar por outra legenda na capital paulista.

Bolsonaro disse ter “esperança” no sucesso da candidatura de Salles na capital paulista. Após a fala, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sinalizou que, caso fosse desejo do ex-presidente, ele liberaria a saída do deputado.

Para deixar o PL sem o risco de perder o mandato na Câmara, Salles precisa da autorização de Valdemar. Por isso, recorreu a Bolsonaro, de quem foi ministro do Meio Ambiente, e que tem se “dedicado” a conseguir a liberação, segundo aliados.

Salles tem como opções partidárias o Mais Brasil, partido que sairá da fusão do PTB com o Patriota, Novo e PRTB, siglas que ainda não fecharam apoio a nenhuma pré-candidatura para o próximo ano. No entanto, o futuro partido do deputado ainda não foi definido.

Meses após ter desistido da pré-candidatura – decisão que atribuiu à adesão de Valdemar à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e à falta de apoio de bolsonarisras –, Salles retomou os planos de concorrer a prefeito no próximo ano e tenta viabilizar o seu nome na disputa.

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