Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 10 de março de 2022
O Brasil registrou nesta quarta-feira (9) 559 novas mortes pela covid nas últimas 24 horas, totalizando 654.147 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 500. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -32%, indicando tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença.
O País também registrou 53.796 novos casos conhecidos da doença em 24 horas, chegando ao total de 29.247.838 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 48.803. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -44%, indicando tendência de queda nos casos da doença.
Em seu pior momento, a média móvel de casos superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Estados
O Amapá não teve nenhuma morte registrada e Rondônia não atualizou os dados.
— Em estabilidade (1): Paraná.
— Em queda (23 e o DF): Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Há Estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.
“Deltacron”
Um estudo preliminar identificou na França três pacientes com a chamada “deltacron”, uma recombinação nas variantes delta e ômicron do coronavírus.
No entanto, a pesquisa ainda não foi publicada por revistas científicas ou revisado por outros especialistas. Em entrevista à agência de notícias Reuters, Philippe Colson, do Ihu Méditerranée Infection e principal autor do estudo, disse que a versão identificada do Sars Cov-2 combina da proteína S da ômicron com o “corpo” da delta.
Além disso, outras duas infecções foram identificadas nos Estados Unidos, de acordo com relatório ainda não divulgado pela empresa genética Hélix. Outras pesquisas já haviam relatado mais 12 infecções da “deltacron” em países Europeus desde janeiro.
Os pesquisadores seguirão monitorando os casos, mas afirmam que ainda é cedo para definir a transmissibilidade ou ação mais ou menos impactante do vírus em humanos.
No Ar: Clube do Ouvinte