Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 4 de maio de 2023
A morte de um idoso de 62 anos, em Porto Alegre, ampliou para 19 as perdas humanas para a dengue no Rio Grande do Sul em 2023. De acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira (4) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), a vítima não sofria de comorbidades e teve o óbito notificado no dia 2.
O primeiro caso fatal do ano ocorreu em 15 de março. Em sua maioria (dez ocorrências), as vítimas eram idosas e com doenças crônicas com potencial de causar agravamento do quadro de saúde dos infectados pela picada do inseto transmissor – a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Confira, a seguir, o perfil básico dos falecidos:
– Criança de 10 anos (Passo Fundo).
– Homem de 23 anos (Joia).
– Mulher de 33 anos (Encantado).
– Mulher de 44 anos (Gramado).
– Homem de 49 anos (Bento Gonçalves).
– Homem de 51 anos (Não-Me-Toque).
– Homem de 59 anos (Ibirubá).
– Homem de 62 anos (Porto Alegre).
– Mulher de 65 anos (Ijuí).
– Homem de 65 anos (Lindolfo Collor).
– Mulher de 66 anos (Selbach).
– Homem de 66 anos (Morro Reuter).
– Homem de 77 anos (Ibirubá).
– Mulher de 81 anos (Jaguari).
– Mulher de 85 anos (Ibirubá).
– Mulher de 85 anos (Novo Barreiro).
– Mulher de 85 anos (Nova Alvorada).
– Homem de 99 anos (Ijuí).
– Mulher de 99 anos (Ijuí).
Casos confirmados
Desde 1º de janeiro, o Rio Grande do Sul soma 11.240 casos confirmados de dengue. Destes, a grande maioria (10.303) são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorre dentro do Estado.
No ano passado, o Estado apresentou teve os seus maiores índices relativos à doença até então: 68 mil casos (57 mil autóctones) – desses, 66 resultaram no falecimento do paciente.
Dicas à população
Diante das manifestações dos primeiros sintomas compatíveis com a dengue, as autoridades médicas recomendam que o indivíduo procure um serviço de saúde o mais rápido possível. O objetivo é evitar o agravamento do caso e a evolução para óbito.
Como principais sintomas são listados a febre alta (39°C a 40°C) e com duração de dois a sete dias, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas avermelhadas na pele, com ou sem coceira. Também aparecem de forma frequente os relatos de dores na cabeça (inclusive atrás dos olhos) e em outras partes do corpo.
O uso de repelente é indicado para maior proteção individual contra o inseto, cuja picada da fêmea funciona como vetor. Não menos importante é revisar as áreas interna e externa da residência (casa ou apartamento) para eliminar objetos com água parada. Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando assim o seu ciclo de vida já na fase aquática.
(Marcello Campos)
No Ar: Show da Tarde