Domingo, 09 de fevereiro de 2025

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Voltar Sem intérprete, Lula acompanha coroação de Charles com Macron e Jill Biden

Direto do hotel para a Abadia de Westminster, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja chegaram sozinhos à cerimônia de coroação do rei Charles III, neste sábado (6). A explicação é que, como o número de assentos é restrito apenas a autoridades e membros do alto escalão britânico, nenhum líder pode levar intérprete.

Depois de cumprimentar líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, Lula sentou-se com Janja para acompanhar a formalidade.

Na sexta-feira, o casal brasileiro participou de uma breve recepção oferecida no Palácio de Buckingham por Charles III para líderes estrangeiros. Mais cedo, Lula já havia se reunido com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, um encontro que resultou no anuncio de que o Reino Unido vai investir no Fundo Amazônia.

Antimonarquistas presos

Em comparação com a coroação de sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª, há 70 anos, houve algumas mudanças. Em 1953, havia muito mais convidados: mais de 8 mil. Além disso, a rota da procissão da igreja de volta ao Palácio de Buckingham também era muito mais longa naquela época. Charles quis reduzir custos da monarquia.

No entanto, há críticas de que os gastos estatais de cerca de 250 milhões de libras (R$ 1,56 bilhão) para segurança e a cerimônia são altos demais, em face dos altos preços da energia e dos alimentos. Além disso, segundo sondagens, a maioria dos habitantes do Reino Unido não se interessa pela coroação.

Entre os presentes no centro de Londres também se reuniram nesta manhã de sábado um pequeno grupo de manifestantes antimonarquia. Alguns carregavam uma grande faixa com os dizeres: “Acabem com a monarquia”.

Policiais detiveram nesta manhã de sábado membros do grupo antimonarquia Republic quando eles se preparavam para protestar na rota da procissão. “Eles prenderam seis de nossos organizadores e apreenderam centenas de cartazes, mas não nos dizem por que os prenderam ou onde estão presos”, disse à agência de notícias AFP um ativista do Republic.

O executivo-chefe do grupo, Graham Smith, foi um dos presos antes que o grupo tivesse a chance de acenar com cartazes declarando: “Não é meu rei”. Alguns espectadores próximos gritaram “liberte Graham Smith!” Mas outros gritaram “Deus salve o rei” e agitaram bandeiras do Reino Unido.

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No Ar: Bom Dia Caiçara