Sábado, 06 de setembro de 2025

Sábado, 06 de setembro de 2025

Voltar Prefeitura de Porto Alegre não aceita proposta para passar a alta e média complexidade hospitalar ao governo do Estado

A segunda reunião para tratar da transição da gestão da alta e média complexidade hospitalar da prefeitura de Porto Alegre ao governo do Estado, realizada na quarta-feira (30), terminou com o Executivo municipal voltando atrás e não aceitando a proposta realizada pelo governador Eduardo Leite durante encontro com a Granpal (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre) no dia 17 de abril.

Inicialmente, segundo o governo gaúcho, a prefeitura da capital havia aceitado a proposta e formalizado a posição por meio de um ofício endereçado ao governador e à secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann. O município também sugeria a publicação de uma portaria conjunta definindo a composição de um grupo de trabalho para a transição.

O novo entendimento da liderança municipal, apresentado pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, é que o Estado assuma toda a média complexidade do município e não apenas a parte hospitalar.

“Outro pedido expresso pela prefeitura na reunião é que o Estado assuma também compromissos do plano de governo do município de Porto Alegre, como a duplicação do Hospital de Pronto Socorro, a construção do novo Hospital Presidente Vargas e a criação de policlínicas em cada região de saúde do município, com serviços especializados”, afirmou o governo.

Segundo Arita, o Estado aguarda agora um documento oficial com essa nova posição de Porto Alegre para que se possa analisar os próximos passos.

Já a gestão do município afirmou ser a favor de uma reunião para se discutir uma possível transferência de gestões. “A prefeitura é favorável à discussão sobre uma eventual transição da gestão hospitalar, mas condiciona qualquer avanço à integralidade da proposta. Isso significa que a transferência só será viável se envolver a gestão plena, com garantias de financiamento adequado, equipes completas, estrutura física e responsabilidade total pela média e alta complexidade, e não apenas a parte hospitalar”, disse o Executivo Municipal.

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