Voltar Justiça gaúcha condena Nego Di a 11 anos de prisão por estelionato

O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, e seu suposto sócio, Anderson Boneti, foram condenados a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por crimes de estelionato contra 16 vítimas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A sentença foi divulgada pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Segundo o processo, ambos operavam a loja virtual “Tadizuera”, onde anunciavam produtos com preços muito abaixo do valor de mercado. No entanto, os itens nunca foram entregues, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões. Nego Di chegou a ser preso preventivamente e permaneceu na Penitenciária de Canoas por quatro meses, mas responde em liberdade desde novembro de 2024.

Após a condenação, a defesa do influenciador, representada pela advogada Camila Kersch, afirmou que Nego Di não era sócio de Boneti nem participava da administração da loja. Segundo a nota, sua imagem teria sido utilizada apenas para divulgar o negócio, com base na confiança nas informações repassadas pelo outro réu. A defesa também destacou que Nego Di ressarciu voluntariamente as vítimas que aceitaram acordo, demonstrando intenção de reparar os danos, mesmo sem ter se beneficiado diretamente das vendas.

Além disso, a defesa questiona o intervalo entre o pedido de prisão preventiva, feito em agosto de 2023, e a sua autorização judicial, que só ocorreu em julho de 2024. A equipe jurídica argumenta que a medida foi motivada por manifestações públicas de Nego Di contra o governo estadual durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

Voltar

Deixe seu comentário