Sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Voltar Corredor humanitário de Porto Alegre: 90% das obras concluídas

Construído durante a enchente de maio de 2024 para viabilizar a entrada de ajuda humanitária pelo Centro Histórico de Porto Alegre, o corredor humanitário está com 90% das obras de requalificação concluídas após três meses de trabalhos.

A estrutura, que conecta a avenida Castello Branco à Elevada da Conceição, já recebeu novo asfalto nas duas pistas. Os serviços são coordenados pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) e executados pela empresa Sultepa, com investimento de R$ 1,4 milhão.

Nas próximas duas semanas, serão concluídas a sinalização de trânsito e a finalização das calçadas, incluindo intervenções na rede pluvial e na intersecção com a avenida Júlio de Castilhos. Também está previsto o plantio de grama no talude – estrutura lateral de contenção. Barreiras do tipo “New Jersey” já foram instaladas ao longo de todo o trecho para proteger a via, organizar o fluxo de veículos e impedir a travessia irregular de pedestres.

Segundo o secretário André Flores, titular da Smoi, a obra representa um marco para a cidade.

“O corredor humanitário é um marco na história de Porto Alegre. Vamos encerrar o ano com mais uma obra de melhoria na mobilidade e na segurança entregue à população. Os trechos seguem sinalizados e com bloqueios parciais em determinados momentos do dia”, afirma.

Histórico

O corredor humanitário foi construído emergencialmente em 8 de maio de 2024, quando Porto Alegre enfrentava a maior enchente de sua história. Naquele momento, além dos alagamentos, a cidade também sofria com o desabastecimento de suprimentos e serviços essenciais. Para garantir o acesso de caminhões com ajuda humanitária, um grande aterro foi erguido em cerca de 24 horas.

No entanto, a altura da passarela da Estação Rodoviária impedia a passagem de veículos de grande porte. Por isso, na manhã de 10 de maio, a passarela da rua da Conceição foi demolida. A ação mobilizou mais de 100 profissionais e 65 máquinas para remover o entulho e liberar o tráfego.

A partir daí, foi possível normalizar o abastecimento de itens como oxigênio, água potável, alimentos, produtos de limpeza e equipamentos de emergência.

“O corredor humanitário foi a primeira grande obra de reconstrução da cidade ainda durante a enchente. Foi um grande trabalho de mobilização. Aquela solução provisória agora será permanente e vai qualificar a mobilidade e a segurança de todos”, destaca André Flores.

Além desse, outros dois corredores humanitários foram criados durante a crise: um na avenida Assis Brasil, entre a Freeway e a sede da Fiergs (no bairro Sarandi), e outro na área final do Largo da Estação Rodoviária, permitindo a saída da cidade pela avenida Castelo Branco.

Voltar

Compartilhe esta notícia:

Deixe seu comentário
Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programa Show Da Madrugada