Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 21 de agosto de 2022
Criar novos empregos está entre os principais desafios do próximo presidente da República, a ser escolhido nas eleições de outubro. Dados divulgados em julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que há 10,1 milhões de pessoas desempregadas em todo o Brasil.
O desemprego está no menor patamar desde 2015, com 9,3% da população, enquanto a taxa de informalidade, aqueles trabalhadores sem acesso a todos os direitos trabalhistas, atingiu 40% da população ocupada. Há ainda 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria e o rendimento real caiu 5,1% na comparação com um ano antes.
Confira abaixo as propostas para a geração de empregos dos quatro mais bem colocados nas pesquisas de intenção de votos, por ordem alfabética:
Ciro Gomes (PDT)
Propõe criar cinco milhões de empregos nos dois primeiros anos de governo. Para isso, usaria o que chama de Projeto Nacional de Desenvolvimento, o PND, para ampliar investimentos públicos, como em obras. Sobre emprego, o foco é reduzir a informalidade e aumentar tanto quantidade quanto a qualidade dos empregos dos brasileiros.
Jair Bolsonaro (PL)
Proposta do atual presidente envolve manter a reforma trabalhista feita pelo governo de Michel Temer (MDB) e aprofundá-la. Seu plano de governo apresenta duas artes, uma em que associa “ciclo de pobreza” com o termo “direito do trabalhador” e ao que define como corrupção nos impostos; e outra sobre “ciclo da prosperidade”, em que o incentivo à capacitação gera oportunidade de emprego.
Lula (PT)
Projeto do ex-presidente envolve fazer uma nova lei trabalhista para incluir novas relações de trabalho, como trabalhadores de aplicativo. A criação de empregos seria ampliada, segundo a proposta, com a retomada de investimentos em infraestrutura e habitação, reindustrialização, reforma agrária e estímulo à economia solidária e criativa. A proposta de Lula inclui apoiar o empreendedorismo e as micro e pequenas empresas.
Simone Tebet (MDB)
Aposta na criação de um seguro de renda para trabalhadores informais e formais de baixa renda, a chamada “Poupança Seguro Família”, além do aprimoramento e digitalização do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A candidata afirma que uma das formas de estimular a formalização de empregos é reduzir a contribuição previdenciária para a faixa de um salário-mínimo para todos os trabalhadores.
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