Segunda-feira, 02 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 2 de março de 2022
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na semana passada o primeiro autoteste para Covid-19 que usa a saliva para detectar a presença do vírus. Um segundo autoteste, que faz a coleta pelo cotonete no nariz, também foi aprovado.
Com os novos registros, existem agora 4 autotestes para Covid liberados no Brasil.
O teste de saliva aprovado é o “COVID Ag Oral Detect”, registrado em nome da empresa Eco Diagnóstica Ltda. Ele será fabricado no Brasil e é o segundo teste dessa empresa aprovado no País.
A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Depois, com o cotonete que vem no kit, a pessoa transfere a quantidade necessária de saliva para um tubo de extração. A agência ressaltou a necessidade de ler as instruções antes de realizar o teste.
O segundo teste aprovado é o “SGTi-flex COVID-19 Ag – AUTOTESTE”, registrado em nome da empresa Kovalent do Brasil Ltda. Ele também será fabricado no Brasil.
Segundo a Anvisa, o produto foi desenvolvido para coleta de amostra por swab nasal (cotonete no nariz), de forma não profunda (nas narinas) e terá embalagens com 1, 2 e 5 testes.
Aprovados
Até agora, existem 4 autotestes aprovados no Brasil:
— “Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno”, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos (aprovado em 17 de fevereiro);
— “Autoteste COVID Ag Detect”, da empresa Eco Diagnostica Ltda (aprovado em 23 de fevereiro);
— “COVID Ag Oral Detect”, também da Eco Diagnóstica Ltda (aprovado em 25 de fevereiro);
— “SGTi-flex COVID-19 Ag – AUTOTESTE”, da empresa Kovalent do Brasil Ltda (aprovado em 25 de fevereiro).
Para obter o registro, os produtos são avaliados quanto à segurança, ao desempenho e ao atendimento aos requisitos legais exigidos dos autotestes. A Anvisa informou que um dos principais pontos de análise é que as instruções de uso estejam em linguagem simples, que permita a qualquer pessoa entender as orientações e utilizar o teste.
Autoteste
O autoteste é parecido com os testes rápidos, feitos em farmácias, mas pode ser feito pela própria pessoa que tem os sintomas, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab – uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.
Assim como os testes de antígeno, o autoteste detecta o antígeno viral, uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos.
Se o teste dá positivo, significa que a pessoa está infectada no momento do teste – e pode infectar outras.
Segundo a própria Anvisa, é indicado utilizar o autoteste “entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza (popularmente conhecida como nariz escorrendo), dores de cabeça e no corpo”.
“Caso você não tenha sintomas, mas tiver tido contato com alguém que testou positivo, aguarde cinco antes de usar o autoteste. O autoteste não define um diagnóstico, o qual deve ser realizado por um profissional de saúde. Seu caráter é orientativo, ou seja, não se trata de um atestado médico”, informou a Anvisa.
A Anvisa também lembrou que, independentemente do resultado do teste, o uso de máscaras, a vacinação e o distanciamento físico são medidas que diminuem as chances de transmissão do coronavírus.
No Ar: Clube do Ouvinte