Sexta-feira, 25 de abril de 2025

Sexta-feira, 25 de abril de 2025

Voltar Renda dos brasileiros avança em 2022, mas está abaixo do período pré-pandemia. Os ricos perderam mais dinheiro

Depois dois anos de perda na renda, os brasileiros viram seus ganhos subirem em 2022. Considerando trabalho, aposentadoria, auxílios do governo e outros rendimentos, como aluguel, a renda média per capita avançou 4,5% no ano passado, para R$ 1.586 mensais.

Ainda assim, está em patamar 5,17% inferior ao registrado antes da pandemia do coronavírus. Em 2019, a renda domiciliar per capita média do brasileiro foi de R$ 1.668.

Os números por classe social mostram o impacto que os auxílios do governo tiveram em amenizar as perdas de renda na pandemia. Em 2022, o governo Bolsonaro retomou o pagamento do Auxílio Brasil e, em agosto, às vésperas das eleições, aumentou o valor do benefício para R$ 600. Este acréscimo valeria até dezembro. Mas, em janeiro, o presidente Lula manteve o pagamento de R$ 600 no atual Bolsa Família.

Em todas as faixas de rendimento mais baixas – até o patamar de R$ 702 per capita – houve ganho de renda no ano passado, quando se compara com 2019. Entre os 10% mais pobres, com renda média de R$ 163, o rendimento médio em 2022 cresceu nada menos do que 59,2% em relação ao ano anterior. E, na comparação com 2019, o ganho foi de 23,9% para essas famílias.

Nas famílias que estão entre os 10% e os 20% mais pobres da população – com renda média de R$ 379 – o aumento no rendimento em 2022 foi de 22,9% em relação ao ano anterior e de 8,2% na comparação com 2019.

Mais ricos

Mas, a partir do estrato médio da população – ou seja, das famílias que estão entre os 40% e os 50% mais pobres, com renda per capita de R$ 891 ou mais – há perdas quando se compara a situação de 2022 com o pré-pandemia.

A maior redução foi justamente entre os 10% mais ricos da população brasileira – ou seja, as famílias nas quais o rendimento médio domiciliar per capita é de R$ 6.448. Nesse grupo, a perda de renda foi de 9,7% em relação a 2019, ou seja, antes da pandemia.

O IBGE divulgou também a renda média por Estado e a do País. Veja o ranking:

* Distrito Federal – R$ 4.403
* São Paulo – R$ 3.254
* Rio de Janeiro – R$ 3.207
* Santa Catarina – R$ 3.030
* Mato Grosso do Sul – R$ 2.982
* Rio Grande do Sul – R$ 2.963
* Paraná – R$ 2.915
* Mato Grosso – R$ 2.853
* Brasil – R$ 2.659
* Espírito Santo – R$ 2.644
* Goiás – R$ 2.545
* Roraima – R$ 2.540
* Tocantins – R$ 2.432
* Amapá – R$ 2.361
* Minas Gerais – R$ 2.336
* Rondônia – R$ 2.334
* Acre – R$ 2.219
* Rio Grande do Norte – R$ 2.216
* Paraíba – R$ 2.107
* Sergipe – R$ 2.030
* Amazonas – R$ 1.988
* Piauí – R$ 1.939
* Pará – R$ 1.911
* Pernambuco – R$ 1.813
* Ceará – R$ 1.790
* Alagoas- R$ 1.780
* Maranhão – R$ 1.663
* Bahia – R$ 1.662.

 

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