Domingo, 19 de janeiro de 2025

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Voltar Porto Alegre tem 1.366 casos de dengue confirmados em 2023

Porto Alegre tem 1.366 casos confirmados de dengue neste ano, até esta terça-feira (09). A maioria, 1.320, foi contraída no próprio município. As notificações de suspeitas de pessoas residentes na cidade somam 2.196, indicando que o número de casos confirmados corresponde a 62,2% das notificações.

Foram descartadas 339 suspeitas, 22 apresentam classificação final inconclusiva e 469 seguem em investigação. Dois óbitos foram confirmados em decorrência de dengue em Porto Alegre em 2023, ambos na semana epidemiológica 18 (30 de abril a 6 de maio). Em 2022, foram registrados quatro óbitos por dengue na cidade, sendo o primeiro na mesma semana epidemiológica.

Os dados estão publicados no boletim informativo semanal da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) referente à Semana Epidemiológica 18 e consideram a data de início dos sintomas dos pacientes notificados.

O boletim também traz dados comparativos entre 2022 e 2023. Neste caso, são apresentadas estatísticas até o final da Semana Epidemiológica 18 de ambos os anos. De acordo com o informativo, em 2022, no período, foram 4.200 casos de dengue confirmados na cidade, e 1.364 em 2023.

As informações constam no banco do Sistema de Informação de Agravos de Notificação na manhã desta terça-feira e estão sujeitos a revisão pela Diretoria de Vigilância em Saúde.

Na SE 18 (30/4 a 6/5) foram 34 novos casos autóctones em 11 bairros, assim distribuídos: Vila São José (12), Vila João Pessoa (6), Partenon e Aparício Borges, quatro em cada bairro, Glória (2) e um caso no Arquipélago, na Bela Vista, em Higienópolis, no Jardim Leopoldina, Mário Quintana e Santa Rosa de Lima.

O epicentro da dengue em Porto Alegre em 2023 continua sendo a Zona Leste da cidade. Desde o início do ano, foram notificadas 2.404 suspeitas de dengue à vigilância epidemiológica da SMS, das quais 2.196 entre pessoas residentes da Capital.

Em relação ao mosquito Aedes aegypti, o Boletim da SE 18 indica manutenção do alto índice de infestação em 40 dos 46 monitorados com armadilhas na cidade, com consequente manutenção do risco de transmissão viral.

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