Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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Voltar Porto Alegre ocupa o primeiro lugar em transmissão de sífilis da mãe para o bebê

Dados mais recentes do Ministério da Saúde colocam Porto Alegre em primeiro lugar no ranking das capitais com maior número de casos novos de sífilis congênita por ano, o segundo lugar em sífilis em gestante e o 11º lugar com maior taxa de detecção de sífilis adquirida.

Neste Outubro Verde, Mês de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) faz um alerta, sobretudo às gestantes, para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença tem cura.

A sífilis pode não apresentar sintomas ou lesões genitais ou na pele. Os testes rápidos para identificar a doença são gratuitos e estão disponíveis nas 134 unidades de saúde da Capital.

“Caso o resultado seja positivo, a pessoa sai com o tratamento na hora, recebendo já a primeira dose da medicação na própria Unidade de Saúde. É simples e eficaz e dura três semanas”, explica a enfermeira Bianca Ledur, do Núcleo de Vigilância de Doenças Transmissíveis Crônicas. O parceiro, mesmo que não tenha o diagnóstico positivo, também deve fazer o tratamento preventivo para evitar que ocorra a reinfecção.

Nos últimos cinco anos, houve aumento importante no número de casos de sífilis nas esferas federal, nacional e municipal, podendo ser atribuído a fatores como exposição sexual desprotegida, realização de tratamento por apenas um dos indivíduos e não do casal de forma conjunta e a não conclusão do tratamento.

Em 2021, foram notificados 1.914 casos de sífilis adquirida, 1.141 casos de sífilis em gestantes e 610 casos de sífilis congênita, em que há registro de 43 casos por mil nascidos vivos.

Sífilis congênita

É uma doença grave que pode trazer sequelas permanentes, como aborto, prematuridade e má formação do feto. Para que a criança nasça saudável, é de suma importância que a gestante realize o pré-natal e tenha o diagnóstico precoce da sífilis para iniciar o tratamento, feito com a aplicação de injeção intramuscular de penicilina uma vez por semana durante três semanas e respeitando o intervalo de sete dias entre as aplicações.

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