Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 9 de outubro de 2023
Passa de 1.500 o número de mortos desde o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, no último sábado (7). Do lado israelense são 900 vítimas; entre os palestinos, há 687 mortos.
Nessa segunda-feira (9), Israel anunciou o cerco total à Faixa de Gaza e o Hamas ameaçou executar um refém a cada ataque israelense a alvos civis.
Os ataques de parte a parte continuam a crescer em intensidade. Depois de ser pego de surpresa em uma ação terrorista sem precedentes, Israel declarou que, no fim de semana atingiu 1.200 alvos na Faixa de Gaza e que, nessa segunda, o número de pontos atingidos dobrou.
Muitos desses alvos, depósitos e fábricas de armas que, segundo Israel, o Hamas teria instalado junto a áreas civis. Israel afirma que uma mesquita que foi destruída servia também como estrutura operacional para o Hamas.
O Hamas também continuou a lançar foguetes contra Israel. Explosões deixaram feridos até na periferia de Jerusalém, cidade sagrada para os dois lados.
Na guerra de informações, o grupo publicou nessa segunda imagens dos ataques de sábado contra blindados israelenses, com granadas e com bombas lançadas de drones.
Desde domingo (8), o governo de Israel vem denunciando em redes sociais os casos de violência contra os israelenses. Uma das histórias é a do casal Itay e Hadar Berdichevsky, de 30 anos. Os dois esconderam os filhos gêmeos de 10 meses de idade em um abrigo e foram assassinados enquanto lutavam contra os radicais. Os bebês foram resgatados depois de terem passado mais de 12 horas sozinhos.
Os extremistas do Hamas mantêm dezenas de reféns, entre civis e militares. Eles foram capturados na incursão no território israelense que abalou a reputação de invencibilidade de Israel.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fez um apelo. Em um comunicado, pediu que os militantes respeitem a tradição de não violência do Islã e libertem os reféns.
O porta-voz da ala militar do Hamas respondeu em outro comunicado: disse que respeita o Islã, mas que, diante da opressão israelense, vai executar um refém para cada ataque contra civis palestinos.
Mediadores do Catar estão atuando nas negociações com o Hamas. O Catar mantém relações com o Hamas e diz que tem dois objetivos: ajuda humanitária e tentar uma solução para dois Estados na região.
De início, busca-se a liberação de mulheres e crianças israelenses em troca de 36 mulheres e jovens palestinos que estão em prisões de Israel. Segundo a ONG Defesa Internacional de Crianças, os jovens têm de 12 a 17 anos e foram detidos e processados no sistema militar de Israel por atos como atirar pedras contra soldados.
O porta-voz militar Daniel Hagari chamou o ataque terrorista de o pior massacre de civis inocentes na história de Israel.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu jura vingança, avisou que a operação militar está só no começo e afirmou que vai usar uma enorme força para derrotar o Hamas. Sem entrar em detalhes, disse que a resposta de Israel vai transformar o Oriente Médio.
O ministro da Defesa, nessa segunda, ordenou um bloqueio total na Faixa de Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de palestinos. Foram cortados combustíveis, eletricidade, água e até a entrada de alimentos.
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