Quarta-feira, 09 de outubro de 2024

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Voltar Novas descobertas sobre a implosão de submarino; confira

A expedição Titan desceu rumo ao naufrágio do Titanic no domingo e sumiu após 1 hora e 45 minutos embaixo da água. Os destroços foram encontrados na quinta (22), indicando a morte dos cinco tripulantes do submarino.

A empresa OceanGate, responsável pelo submarino que desapareceu no Oceano Atlântico enquanto se dirigia para explorar os destroços do Titanic no domingo, afirmou, em nota, que os passageiros do submersível “tristemente se foram”.

Um navio da marinha americana detectou o som da implosão do submarino dias atrás, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

“A Marinha dos EUA conduziu uma análise de dados acústicos e detectou uma anomalia consistente com uma implosão ou explosão nas proximidades de onde o submersível Titan estava operando quando as comunicações foram perdidas”, disse um oficial da marinha dos EUA ao jornal.

“Embora não sejam definitivas, essas informações foram imediatamente compartilhadas com o Comandante do Incidente para auxiliar na missão de busca e resgate em andamento”, afirmou o oficial.

As investigações para explicar os motivos do incidente continuam.

A Guarda Costeira dos EUA afirmou que a implosão deve ter gerado um som forte, mas que esse barulho não foi captado pelos navios e sonares que participavam da operação de resgate. Isso sugere que a implosão ocorreu antes do começo da operação.

Cronologia da tragédia

No dia 16 de junho, o navio Polar Prince deixou a costa do Canadá rumo ao local do naufrágio do Titanic, no Atlântico Norte. A embarcação levou a bordo a tripulação da expedição da OceanGate, que iria descer até os destroços no submarino Titan.

Os passageiros a bordo eram o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o magnata britânico Hamish Harding, o mergulhador francês e especialista no Titanic Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman.

Criada em 2009, a empresa Rush oferece um passeio ao ponto do naufrágio, que leva oito dias e custa cerca de US$ 250 mil, o equivalente a R$ 1,19 milhão. O pacote também pode incluir um mergulho de oito horas até os destroços da embarcação inglesa.

17 de junho
O navio chega ao local do naufrágio e inicia os preparativos para a expedição submarina.

18 de junho
Os cinco tripulantes entram no submersível e começam a descida de 3,8 mil metros até o naufrágio. Após cerca de 1 hora e 45 minutos de descida, o submarino perde contato com a equipe na superfície.

19 de junho
Pela manha, a Guarda Costeira americana se manifesta pela primeira vez e afirma estar em busca de um submarino perdido na área. Em coletiva de imprensa, as autoridades americanas confirmam estarem realizando esforços para resgatar os tripulantes. Horas mais tarde a OceanGate se manifesta e também diz estar mobilizando sua equipe para trazer de volta os cinco tripulantes do Titan.

20 de junho
As equipes de busca anunciam que estão aumentando a área na qual ocorrem as operações para localizar o submersível. Autoridades americanas e canadenses estavam mobilizadas.

21 de junho
As estimativas apontam que faltavam 24 horas para acabar o oxigênio do submarino. A imprensa americana divulga a notícia e que equipes de busca ouviram sons de batidas, identificados na área de buscas. A revista Rolling Stone foi a primeira a dar a notícia, na noite de terça-feira (20), seguida pela CNN. Ambos os canais de comunicação citaram memorandos internos do governo dos Estados Unidos e relataram que, depois que dispositivos de sonar adicionais foram implantados, quatro horas depois, estrondos ainda foram ouvidos.

Em uma coletiva de imprensa, a Guarda Costeira americana disse não saber a origem dos ruídos. A área de buscas também foi ampliada de 14 mil km² para 26 mil km².

22 de junho
As estimativas apontam que pela manhã da quinta o oxigênio dentro do Titan teria chegado ao fim. Horas mais tarde a Guarda Costeira americana afirmou que destroços foram encontrados dentro da área de buscas. Posteriormente, durante coletiva de imprensa, foi confirmado que os objetos eram do Titan, e o estado em que se encontravam eram coerentes ao de uma implosão da câmera de pressão do submarino.

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