Sábado, 27 de julho de 2024

Sábado, 27 de julho de 2024

Voltar Na sessão do Congresso que contou com a presença de Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não teve lugar à mesa, não foi mencionado nos agradecimentos e nem sequer incluído na nominata

A promulgação da reforma tributária expôs uma crise na articulação política do governo que já era conhecida pelo Planalto, porém agora ficou evidenciada não por críticas, mas pelo silêncio. Na sessão do Congresso que contou com a presença do presidente Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não teve lugar à mesa, não foi mencionado nos agradecimentos e nem sequer incluído na nominata.

A situação refletiu a ausência de Padilha nas negociações da reforma e reforçou os méritos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na negociação. A constatação política aumentou a expectativa entre partidos da base em relação à reforma ministerial que Lula deve fazer no primeiro trimestre de 2024.

Os olhares não estão voltados apenas à cadeira de Padilha. Integrantes das siglas que já ocupam ministérios reclamam que os cargos palacianos, pertinho de Lula, são todos do PT – além de Padilha, há Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação).

Um nome da esquerda que transita bem no Centrão e começa a ser lembrado como um bom articulador é o do deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE). Lula, porém, não dá sinais de trocas no Planalto.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) justificou o forte abraço que deu em Lula no Congresso. “Duas pessoas civilizadas”, disse à Coluna. Ele negou possibilidade de reaproximação com o petista. “Chance Zero.” A cena ocorreu no dia da promulgação da reforma e foi alvo de cochichos entre os pares que perguntavam como o senador explicaria o gesto afetuoso aos seus eleitores.

No dia seguinte ao abraço, o senador disparou em grupos de mensagem mais um episódio do “Ciro cast ”– série de vídeos com falas suas contra a gestão petista. Na gravação, disse que o governo só pensa na “companheirada” e criticou o alinhamento à pauta sindical.

Integrantes de quase todos os partidos e blocos – da base à oposição – entraram em obstrução por volta das 23h30 de quarta, para reclamar que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), só libera a pauta minutos antes das sessões deliberativas que, por vezes, são convocadas sem aviso prévio. Procurada, a equipe de Lira afirmou que ele não iria se manifestar.

Voltar Na sessão do Congresso que contou com a presença de Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não teve lugar à mesa, não foi mencionado nos agradecimentos e nem sequer incluído na nominata

A promulgação da reforma tributária expôs uma crise na articulação política do governo que já era conhecida pelo Planalto, porém agora ficou evidenciada não por críticas, mas pelo silêncio. Na sessão do Congresso que contou com a presença do presidente Lula, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não teve lugar à mesa, não foi mencionado nos agradecimentos e nem sequer incluído na nominata.

A situação refletiu a ausência de Padilha nas negociações da reforma e reforçou os méritos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na negociação. A constatação política aumentou a expectativa entre partidos da base em relação à reforma ministerial que Lula deve fazer no primeiro trimestre de 2024.

Os olhares não estão voltados apenas à cadeira de Padilha. Integrantes das siglas que já ocupam ministérios reclamam que os cargos palacianos, pertinho de Lula, são todos do PT – além de Padilha, há Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação).

Um nome da esquerda que transita bem no Centrão e começa a ser lembrado como um bom articulador é o do deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE). Lula, porém, não dá sinais de trocas no Planalto.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) justificou o forte abraço que deu em Lula no Congresso. “Duas pessoas civilizadas”, disse à Coluna. Ele negou possibilidade de reaproximação com o petista. “Chance Zero.” A cena ocorreu no dia da promulgação da reforma e foi alvo de cochichos entre os pares que perguntavam como o senador explicaria o gesto afetuoso aos seus eleitores.

No dia seguinte ao abraço, o senador disparou em grupos de mensagem mais um episódio do “Ciro cast ”– série de vídeos com falas suas contra a gestão petista. Na gravação, disse que o governo só pensa na “companheirada” e criticou o alinhamento à pauta sindical.

Integrantes de quase todos os partidos e blocos – da base à oposição – entraram em obstrução por volta das 23h30 de quarta, para reclamar que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), só libera a pauta minutos antes das sessões deliberativas que, por vezes, são convocadas sem aviso prévio. Procurada, a equipe de Lira afirmou que ele não iria se manifestar.

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