Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024

Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024

Voltar Morre aos 91 anos o empresário Germano Gerdau

O empresário Germano Gerdau Johannpeter, acionista do grupo siderúrgico Gerdau, faleceu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro. O comunicado foi feito somente neste sábado (9), no site da companhia. Germano Gerdau tinha 91 anos. A morte foi por causas naturais.

“Os irmãos Klaus, Jorge e Frederico Gerdau Johannpeter reconhecem e agradecem imensamente a capacidade do Germano de conduzir de forma harmônica a relação entre os familiares”, diz trecho do comunicado (leia abaixo na íntegra).

Gaúcho de Porto Alegre, formou com os irmãos Klaus, Jorge e Frederico a quarta geração da família fundadora da empresa que atua na indústria do aço. Germano Gerdau iniciou a trajetória de 50 anos na companhia em 1951, como assistente da diretoria da Siderúrgica Riograndense.

Ocupou diversos cargos até se tornar, em 1971, diretor-executivo e, posteriormente, membro do Conselho de Administração. Foi responsável pelo desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa.

Autor do livro Memórias de Aço, Germano Gerdau deixa duas filhas e seis netos.

A Gerdau foi criada em Porto Alegre, em 1901, a partir de uma fábrica de pregos. Hoje está presente em nove países. Tem quase 30 mil funcionários e é a maior multinacional brasileira produtora de aço. Desde 2018, a companhia passou a ser dirigida por um profissional de fora da família fundadora.

Comunicado da empresa

É com imenso pesar que comunicamos o falecimento, no dia 8 de setembro, no Rio de Janeiro, do Sr. Germano Gerdau Johannpeter, aos 91 anos, de causas naturais. Nascido em 1932, em Porto Alegre, Sr. Germano é o mais velho dos quatro filhos de Curt Johannpeter e Helda Gerdau, representando a quarta geração da família Gerdau Johannpeter. Juntamente com seus irmãos, Klaus, Jorge e Frederico, fez parte da geração que transformou, não apenas a Gerdau, mas a indústria brasileira do aço, construindo a centenária multinacional brasileira que hoje atua em nove países.

Sr. Germano deixa duas filhas, Fernanda e Germana, além de seis netos. Dotado de um senso de humor e inteligência marcantes, foi um exímio contador de histórias, muitas delas registradas no seu livro Memórias de Aço. Sua atitude sempre otimista foi fundamental para superar as dificuldades que se apresentaram ao longo da história e crescimento da Gerdau.

Grande líder e administrador, Seu Germano, como era chamado pelos colegas na Gerdau, foi conhecido pelo raciocínio empresarial apurado e pragmático. Iniciou sua trajetória de meio século na companhia em 1951, como assistente de Diretoria da Siderúrgica Riograndense. Ocupou diversos cargos até se tornar, em 1971, Diretor Executivo e, posteriormente, membro do Conselho de Administração.

Ao longo de 50 anos de atuação, foi fundamental no desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa. Seu perfil comercial se complementa ao dos irmãos Klaus, voltado à área industrial; Jorge, direcionado ao planejamento e recursos humanos às relações institucionais; e Frederico, focado na área administrativa e financeira da companhia.

Viveu uma vida exemplar ao lado da família, compartilhando sua generosidade e grandeza humana. A convivência com Sr. Germano foi um grande privilégio para os familiares, amigos e colegas.

Os irmãos Klaus, Jorge e Frederico Gerdau Johannpeter reconhecem e agradecem imensamente a capacidade do Germano de conduzir de forma a relação harmônica a relação entre os familiares. Ele foi decisivo no sucesso da companhia por essa capacidade de harmonização conciliadora, além de ter sido líder absoluto e incondicional na área comercial da empresa.

Os mais de 36 mil colaboradores da Gerdau em todo o mundo agradecem o inestimável legado, zelo, liderança e dedicação do Sr. Germano em prol do desenvolvimento da companhia.

À família e aos amigos, Sr. Germano deixa seu legado, ensinamentos e grande saudade.

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