Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 16 de março de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, nesta quinta-feira, a família do guarda municipal petista Marcelo Aloizio de Arruda, assassinado em julho de 2022 por um policial bolsonarista. O encontro aconteceu em Foz do Iguaçú (PR), momentos antes de Lula participar da solenidade de posse do novo presidente da hidrelétrica Itaipu Binacional, Enio Verri.
Em uma rede social, o presidente se solidarizou com os familiares de Arruda, que era tesoureiro do PT na cidade paranaense: “Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade à sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai”, escreveu o presidente.
Arruda foi baleado por Jorge Guaranho no dia de seu aniversário. Ele foi preso em agosto do ano passado e se encontra no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O policial é réu por homicídio duplamente qualificado e pode ser julgado ainda este ano.
Participaram da reunião com Lula a primeira-dama Rosângela Lula da Silva — a Janja —, a viúva, os filhos, o irmão e a cunhada de Arruda. À imprensa local, Pâmela Silva declarou que o encontro foi emocionante.
“Foi um momento muito emocionante, com o presidente e a primeira-dama. Ele veio prestar solidariedade a nós pelo assassinato do Marcelo. A gente fica sem saber o que falar, a gente se emociona perto da figura dele. Um homem muito solícito, carinhoso com as crianças”, disse ela.
Relembre o caso
Tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda foi assassinado em sua própria festa de aniversário de 50 anos pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.
A comemoração ocorria nas dependências da Associação Esportiva Segurança Física Itaipú (Aresf), clube formado por agentes de segurança pública e privada, quando Guaranho chegou ao local questionando a temática da festa – que abordava Lula, então candidato à Presidência da República.
Nas redes sociais, antes do crime, Guaranho ostentava um perfil claramente bolsonarista. Ele mantinha fotos com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, em estandes de tiros e com produtos em homenagem ao então chefe do Executivo. Ele também costumava interagir com perfis alinhados ao bolsonarismo, como comentaristas políticos, influenciadores e autoridades federais.
No Ar: Show da Tarde