Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

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Voltar Líderes europeus afirmam que o presidente da Rússia está “enfraquecido” após motim

O presidente russo, Vladimir Putin, foi enfraquecido pela rebelião desencadeada pelo Grupo Wagner no fim de semana, o que mostra que ele “não é o único mestre na cidade” e “perdeu o monopólio da força”, disse o chefe de política externa da União Europeia nesta quinta-feira (29), durante cúpula em Bruxelas. Vários outros líderes europeus seguiram a mesma linha de raciocínio, apontando o desprestígio de Putin com o motim.

A comunidade global deve estar “muito ciente das consequências”, alertou Josep Borrell ao falar com jornalistas em uma reunião agendada de alto nível de líderes europeus em Bruxelas. “Um Putin mais fraco é um perigo maior”, acrescentou, explicando por que uma Rússia instável também é “um risco”.

“Até agora, estávamos olhando para a Rússia como uma ameaça porque era forte”, disse Borrell. “Agora temos que olhar para a Rússia como um risco por causa da instabilidade interna.”

O primeiro-ministro da Letônia, Arturs Krišjānis Kariņš, disse que a presença do chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, na Bielorrússia, com a qual o membro da Otan compartilha uma fronteira, representa uma ameaça potencial em termos de “tentativa de infiltração na Europa para fins desconhecidos”.

“Isso significa que precisamos aumentar nossa consciência de fronteira”, acrescentou, reiterando a importância de adotar novos planos da Otan para fortalecer o flanco oriental.

Otan

O motim mostra “rachaduras e divisões” dentro do país, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, nesta quinta-feira.

“Ao mesmo tempo, é importante sublinhar que estes são assuntos internos da Rússia e é muito cedo para tirar conclusões finais”, disse ele, falando antes de uma cúpula do Conselho Europeu de dois dias em Bruxelas, que acontecerá na quinta e sexta-feira.

“O que importa para a Otan é que continuaremos a apoiar a Ucrânia”, acrescentou Stoltenberg, observando que os países da UE começaram a treinar pilotos ucranianos como usar caças F-16.

“A coisa mais importante e a tarefa mais imediata e urgente é apoiar a Ucrânia para garantir que a Ucrânia prevaleça como uma nação soberana e independente na Europa”, disse ele.

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