Quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Voltar JBS denunciada no Senado dos EUA por desmatar

A JBS, dos irmão Wesley e Joesley Batista, foi acusada no Senado dos Estados Unidos, nesta quinta (22), de participar do desmatamento da Amazônia, enquanto em Paris o presidente Lula (PT) prometia ser rígido para o Brasil cumprir a meta de zerar o desmatamento até 2030. A meta está prevista no Acordo de Paris. A JBS passou vergonha durante audiência no Comitê de Finanças do Senado dos EUA, ao ser acusada até mesmo pelo abate de gado criado em áreas desmatadas.

Lavagem de licenças

Rick Jacobsen, gerente da Agência de Investigação Ambiental dos EUA, denunciou lavagem de licenças ambientais e matadouros ilegais da JBS.

Área imensa

Pesquisadores estimam em 200 mil hectares, desde 2008, a pegada do desmatamento da JBS na Amazônia.

Emissões fraudulentas

A ONG Mighty Earth denunciou à SEC (CVM de lá) bonds de U$3 bilhões vinculados a “metas de sustentabilidade” que considera “fraudulentas”.

Defesa insuficiente

Representada pelo diretor Global de Sustentabilidade, Jason Weller, a JBS tentou se defender das acusações, mas não convenceu.

Deputados querem Alckmin no lugar de Padilha

O vice-presidente Geraldo Alckmin está em alta entre parlamentares que seguem reclamando da articulação política. Com o presidente Lula em frequentes viagens ao exterior, deputados independentes e da base governista relatam uma melhora no ambiente e trato político, destacam até que não há mais interferências e palpites da primeira-dama Janja. A demanda para que Alckmin assuma a articulação já foi levada ao petista, que a registrou, mas, por enquanto, descartou a possibilidade.

Estágio na articulação

Também no posto de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin deve atuar na aprovação da reforma tributária.

Mais poder

O PSB gosta da ideia. Houve mal-estar com o partido após 134 vetos de Lula na Lei Geral do Esporte. O projeto foi relatado por deputado da sigla

Filme queimado

Lula tem problemas na Câmara. Deputados enumeram críticas a Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Explosão muda

Apesar de insistir que não se utiliza de “espetáculo circense para chamar atenção”, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (PP-BA), ameaçou prender o depoente de ontem, condenado cumprindo pena.

Nem cabeça, nem pé

O ex-ministro do TSE Tarcísio Carvalho, advogado de Bolsonaro, admitiu que o tom do ex-presidente foi “ácido, excessivamente contundente” na reunião com embaixadores, mas questionou como pode o encontro ter sido ato eleitoral, como é acusação, se ele ainda nem era candidato?

Está escrito

Dos sete ministros do TSE que julgam ação que pode deixar Jair Bolsonaro inelegível, cinco foram nomeados por Lula. Apenas um pelo ex-presidente e outro, Alexandre de Moraes, por Michel Temer.

PL lidera influência

Ranking que afere popularidade dos deputados nas redes sociais indica que dos dez parlamentares mais influentes, nove são do PL. No topo está a deputada federal Bia Kicis (PL-DF).

Prazo aberto

O pedido de vista do ministro Luiz Fux, dia 16, suspendeu o julgamento da ação no STF que pode alterar o impedimento de juízes e liberá-los para julgar ações de escritórios de familiares. Tem prazo de 90 dias.

Caso Marijuana

A deputada Clarissa Tércio (PP-PE), da Frente Parlamentar de Combate às Drogas, disse à coluna ser contra descriminalização do porte da maconha, em análise no STF: ‘abrirá portas para o tráfico e poderá estimular o consumo que muitas vezes, leva a um caminho sem volta’.

Aqui, não, garotão

Damon Lawner, fundador do Snctm, “clube privado de sexo” em Los Angeles, que admitiu que Hunter Biden, filho do presidente dos EUA, Joe Biden, era membro do clube, teve sua filiação revogada e foi banido.

Taxa no pix

O ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães estranhou a ordem de Lula que vetou cobrança do Pix de pessoas jurídicas: “Uma decisão técnica foi suspensa por ordem política? Mas isto não é ingerência política?”

Pensando bem…

…circo sem pão virou uma nova estratégia política.

PODER SEM PUDOR

Luta inglória

Convidado à posse da diretoria da Associação Brasileira de Jornais do Interior, em 1997, o senador Pedro Simon fez um discurso exaltando os pequenos jornais e a luta inglória pela sobrevivência. E citou a Bíblia: “É uma luta desigual! É como, na Bíblia, a luta do gigante Golias contra o pequeno José…” O lapso de tempo e de personagens foi cochichado ao seu ouvido, recorda Luciano de Souza Abreu, que assistiu a solenidade. Simon emendou: “…mas que foi injusta, ela foi!” Gargalhadas gerais.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.

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