Quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 6 de julho de 2022
O governo da Itália lançou uma nova campanha para incentivar que os idosos e pessoas com saúde frágil tomem a quarta dose das vacinas disponíveis contra a covid. A ação irá tanto para as mídias tradicionais como para as redes sociais.
Nas imagens, um jovem lembra de todas as vezes que foi cuidado por sua avó e diz que agora é hora de cuidar dela, levando-a para receber a nova dose dos imunizantes.
A vacinação desses grupos foi iniciada em abril após a recomendação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que indica que há uma perda na redução da proteção para contrair a doença quatro meses após a segunda dose. E os idosos e pessoas imunossuprimidas têm uma redução ainda maior do que os mais jovens.
Na Itália, recebem a quarta dose pessoas com mais de 80 anos, pessoas com mais de 60 anos que morem em residências especializadas para idosos bem como seus familiares e cuidadores, além de pessoas com doenças crônicas graves e transplantados.
Além disso, a Itália vive uma nova onda de casos, a maior em cerca de seis meses. E, apesar das mortes não subirem como nas ondas anteriores, os idosos – especialmente os que têm doenças crônicas – ainda sofrem mais com os efeitos da doença.
De acordo com dados atualizados nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Saúde, apenas 21,09% dos idosos e pessoas ligadas a eles que deveriam receber a quarta dose já foram se vacinar. O percentual cai para 19,85% quando considerada apenas a faixa acima dos 80 anos e o índice é de 44,2% entre os imunossuprimidos.
Além disso, há muitos idosos com mais de 80 com a terceira injeção ainda atrasada: apenas 68,04% receberam o reforço.
Casos
De acordo com novo boletim do Ministério da Saúde, foram contabilizados mais 107.786 contágios no último período de 24 horas, elevando o total de diagnósticos positivos para 19.048.788.
Com isso, mais de 30% da população da Itália já contraiu o novo coronavírus, desconsiderando as pessoas que possam ter sido infectadas mais de uma vez.
O país é apenas o sétimo no mundo a superar a marca de 19 milhões de casos. Os outros são Estados Unidos (88 milhões), Índia (43,5 milhões), Brasil (32,6 milhões), França (31,9 milhões), Alemanha (28,7 milhões) e Reino Unido (23 milhões).
A média móvel de contágios em sete dias manteve a tendência de alta, chegando a 86.085 nesta quarta, maior número desde 9 de fevereiro (88.400). O novo boletim do Ministério da Saúde também contabiliza mais 72 mortes, elevando o total desde o início da pandemia para 168.770.
A Itália ainda soma 1.146.034 casos ativos, cifra mais alta desde 6 de maio (1.146.385), mas apenas 0,75% desses contágios requer acompanhamento hospitalar, sendo 8.220 em leitos de enfermaria e 325 em UTIs.
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