Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 13 de março de 2023
O HSBC anunciou nesta segunda-feira (13), que irá comprar o braço britânico do falido banco norte-americano Silicon Valley Bank (SVB), pelo valor simbólico de uma libra, em um acordo intermediado pelo governo do Reino Unido e pelo Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês).
Em comunicado, o HSBC disse que o SVB UK tinha empréstimos de cerca de 5,5 bilhões de libras e depósitos no valor aproximado de 6,7 bilhões de libras em 10 de março.
Já o Tesouro britânico, em comunicado à parte, garantiu que clientes do SVB UK conseguirão ter acesso normal a seus depósitos e serviços bancários.
China
O colapso do SVB causou preocupação generalizada na China, onde uma série de empresas correram para apaziguar os investidores dizendo que sua exposição era insignificante ou inexistente.
A SVB, que trabalhava com quase metade de todas as empresas de tecnologia e saúde apoiadas por capital de risco nos Estados Unidos antes de ser adquirida pelo governo, tem uma joint venture chinesa, criada em 2012 e voltada para a elite tecnológica do país.
O SPD Silicon Valley Bank, de propriedade 50-50 do SVB e do parceiro local Shanghai Pudong Development Bank, disse no sábado (11) que suas operações eram “sólidas”.
“O banco tem uma estrutura padronizada de governança corporativa e um balanço patrimonial independente”, afirmou em comunicado.
“Como o primeiro banco de tecnologia da China, o SPD Silicon Valley Bank está comprometido em atender empresas chinesas de ciência e tecnologia e sempre teve operações sólidas de acordo com as leis e regulamentações chinesas”.
Não está claro o que acontecerá com a propriedade do SVB na joint venture.
O SVB Financial Group, empresa controladora do SVB, também possui duas empresas de consultoria de negócios e uma empresa de serviços financeiros na China continental, de acordo com o banco de dados corporativo Tianyancha.
As preocupações com a falência do SVB se espalharam pelo mundo, já que os investidores se preocupam com os riscos mais amplos para o setor bancário global e qualquer potencial efeito de contágio.
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