Segunda-feira, 21 de abril de 2025

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Voltar Holanda expulsa 17 diplomatas russos por suspeita de espionagem

O Ministério das Relações Exteriores da Holanda anunciou a expulsão de 17 diplomatas russos que atuam como oficiais de inteligência. “O embaixador russo no Ministério das Relações Exteriores foi convocado” e informado da expulsão, declarou a Chancelaria, em uma nota.

“A razão é que há informações (…) que mostram que as pessoas em questão, acreditadas como diplomatas, atuam secretamente como agentes de inteligência”, justificou.

O governo decidiu expulsá-los “pela ameaça que esse grupo representa para a segurança nacional” e porque “a atual atitude da Rússia em geral torna indesejável a presença desses agentes de inteligência”.

A expulsão é uma medida de segurança nacional, completou o comunicado.

Bélgica

A ministra das Relações Exteriores da Bélgica, Sophie Wilmès, também anunciou a expulsão de 21 pessoas que trabalham para a embaixada e o consulado russos, suspeitas de estarem envolvidas em “operações de espionagem e de influência que ameaçam a segurança nacional”.

A ministra publicou no Twitter o anúncio feito perante uma comissão do Parlamento belga e acrescentou que as pessoas afetadas deverão deixar o país em até 15 dias.

Eslováquia

Assim como Holanda e Bélgica, o governo da Eslováquia anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos que atuavam no país.

“Com base no artigo 11 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, a Eslováquia decidiu reduzir o pessoal da Embaixada da Rússia em Bratislava em 35 pessoas e, assim, determinar o número máximo de portadores de passaporte diplomático e de serviço nesta missão diplomática”, escreveu o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país, Juraj Tomaga.

Já a nota oficial do Ministério ressalta que a decisão foi tomada “com base em informações das forças de segurança” do governo sobre as “atividades desenvolvidas por diplomatas russos que violam a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”.

O comunicado não detalha as motivações, mas diz que a atuação desses profissionais “está em conflito” com as regras internacionais e que eles estão complicando o desenvolvimento das parcerias entre as duas nações.

“Nesse contexto, lamentamos que, após as expulsões anteriores de diplomatas russos nos últimos dois anos, a missão diplomática russa não tenha demonstrado interesse em atuar de maneira correta em nosso território”, ressalta o documento lembrando da expulsão de dois representantes em 2020 e 2021 suspeitos de espionagem.

A nota ainda ressalta que espera que “o fim imediato da guerra na Ucrânia” e a retomada das atividades “sob princípios usuais” dos diplomatas russos em seu território “permitirão a reconstrução das relações com base no respeito mútuo e na cooperação mutuamente benéfica”.

A medida anunciada por Brastislava se une aos dezenas de representantes russos expulsos nas últimas semanas por governos de diversos países europeus por conta da guerra na Ucrânia.

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