Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Voltar Gustavo Feliciano aceita convite de Lula para assumir o Ministério do Turismo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou Gustavo Feliciano para assumir Ministério do Turismo no lugar de Celso Sabino nesta quinta-feira (18), informou o Palácio do Planalto. Feliciano, que é uma indicação do União Brasil, aceitou o convite.

Lula anunciou a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo ao final da reunião ministerial nesta quarta-feira (17). O presidente recebeu o deputado Pedro Lucas (União-MA), líder do partido, Gustavo Feliciano e o pai dele, o deputado Damião Feliciano (União-PB), o deputado e ex-ministro Juscelino Filho (União-MA) em uma reunião no Palácio do Planalto.

Gustavo Feliciano é o nome indicado pelo União Brasil para assumir o ministério após o partido pedir ao governo o cargo de Sabino após expulsar o ministro do partido.

Apesar do anúncio da saída de Sabino e da nomeação de Gustavo Feliciano. A mudança ainda não foi oficializada no “Diário Oficial da União”.

O encontro no Planalto durou cerca de 30 minutos e teve como objetivo formalizar o convite para que Gustavo Damião assuma o ministério. A expectativa é que a posse ocorra na próxima semana, provavelmente na terça-feira (23).

Damião Feliciano é um dos coordenadores da bancada evangélica e da bancada negra na Câmara. O nome para ocupar a vaga deixada por Sabino também foi negociado com a ala governista do partido.

Gustavo Feliciano foi avalizado pelo presidente do partido, Antônio Rueda – que havia anunciado o desembarque do partido do governo. O movimento de colocar um evangélico no cargo é considerado mais um aceno de presidente Lula para esse segmento do eleitorado.

Sabino foi expulso do União Brasil no final do mês depois que dirigentes do partido entenderam que ele cometeu infidelidade partidária ao desrespeitar uma ordem e permanecer — contra a vontade da cúpula da legenda — à frente do ministério.

Segundo auxiliares do presidente Lula, o União pediu ao governo a cadeira do ministério de volta após a decisão de expulsar Sabino. O acordo foi negociado entre o partido e a ala política do Planalto.

A saída de Sabino do governo foi anunciada quando a reunião ministerial na Granja do Torto já havia terminado. Sabino deve ser candidato ao Senado nas eleições do ano que vem.

Em setembro, o União Brasil aprovou uma resolução exigindo que filiados ao partido deixassem cargos ocupados no governo de Lula.

Segundo o texto da norma, chancelada pela cúpula nacional da sigla, os membros que não abandonassem a gestão Lula poderiam ser punidos disciplinarmente.

Entre as punições previstas no estatuto do partido, está a expulsão. E foi o caso de Sabino, que optou por permanecer no comando do Turismo.

Embora tenha anunciado a medida dura, o partido e deixou brecha para que o partido continue influenciando decisões. A decisão não afetou os ministros Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações). Embora as pastas sejam atribuídas ao partido, eles não são filiados à sigla.

 

Voltar

Compartilhe esta notícia:

Deixe seu comentário
Ocultar
Fechar
Clique no botão acima para ouvir ao vivo
Volume

No Ar: Programação Especial