Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Voltar GREVE NA CARRIS

Das 21 linhas operadas pela Carris em Porto Alegre, apenas oito não são afetadas pela paralisação dos trabalhadores da empresa, iniciada na madrugada desta segunda-feira (2)  em protesto contra a privatização da companhia.

Segundo a prefeitura, as linhas T4, T6, T11, T12, T1, T5, T7 e T8 mantém as suas tabelas de horários normais. Já a C2 e a T2 operam parcialmente. A primeira é atendida por somente um ônibus ao longo do dia, e a segunda começa a circular às 15h.

As linhas T2A, T3, T9, T10, T11.1, T13, C1, C3, C5, 343 e 353 não funcionam nesta segunda. “Esse planejamento garantirá atendimento a cerca de 70% dos passageiros que utilizam as linhas”, informou a prefeitura.

A organização dos horários considera a determinação da Justiça do Trabalho de que seja mantida, no mínimo, a circulação de 60% dos ônibus da empresa.  “O foco é minimizar os reflexos e prestar um bom atendimento aos usuários das linhas operadas pela companhia, as quais correspondem a 22,44% do sistema”, afirmou a prefeitura.

“Levamos em consideração as linhas que mais carregam passageiros e trajetos em que temos outras linhas funcionando que poderão suprir de alguma forma a demanda. Sabemos que a paralisação gerará transtornos à população e estamos atentos para o cumprimento do que foi estabelecido na Justiça. Se for necessário, vamos ajustar a operação ao longo do dia para minimizar esse prejuízo”, disse o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Desde a madrugada desta segunda, trabalhadores da Carris se concentram em frente à sede da empresa, no bairro Partenon, na Zona Leste da Capital, para protestar contra a privatização.

A sessão pública de desestatização da companhia ocorre a partir das 13h30min, no auditório da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio, na rua Siqueira Campos, 1.300, no Centro Histórico. A disputa foi estabelecida com proposta comercial mínima de R$ 109 milhões e inclui a venda de ações e bens da Carris, como ônibus e terrenos, e a concessão por 20 anos com a operação de 20 linhas.

Agentes da EPTC orientam os passageiros que utilizam as linhas da Carris que não estão circulando por causa da greve. (Foto: EPTC/Divulgação)

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No Ar: Caiçara Confidencial