Domingo, 19 de janeiro de 2025

Domingo, 19 de janeiro de 2025

Voltar Governo de Israel realiza “pausa tática” para fins humanitários no sul da Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma “pausa tática” para fins humanitários no bairro de Tel al-Sultan, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado (16).

A informação foi repassada por meio de um comunicado do escritório israelense para Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT).

A pausa ocorre das 10h às 14h, no horário local (5h às 9h, no horário de Brasília), e tem como objetivo permitir que os civis reabasteçam os estoques de itens básicos, como alimentos e água, segundo a nota.

Um comboio de 106 caminhões transportando ajuda, incluindo cinco caminhões com combustível, cruzou para Gaza através da passagem de Rafah na sexta-feira (15).

Nesta semana, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou ao conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, que a guerra contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza deve durar “mais do que vários meses”.

“O Hamas é uma organização terrorista que se construiu ao longo de uma década para combater Israel, e construiu infraestruturas subterrâneas e acima do solo, e não é fácil destruí-las”, pontuou Gallant.

“Isso exigirá um tempo, durará mais do que vários meses, mas venceremos e os destruiremos”, afirmou o ministro, segundo a pasta da Defesa.

Morte de reféns

O Exército de Israel afirmou nesta sexta que suas tropas mataram por engano três reféns israelenses que estavam em poder do Hamas. Os reféns foram mortos durante uma operação de tropas israelenses em Shejaiya, bairro da Cidade de Gaza, no norte do território palestino. Eles haviam conseguido fugir do grupo Hamas e tentavam chegar a Israel, segundo as Forças Armadas israelenses.

“Durante os combates em Shejaiya, uma força das Forças de Defesa de Israel identificou erroneamente três reféns israelenses como uma ameaça. Como resultado, a força disparou contra eles e eles foram mortos”, declarou, em comunicado, um porta-voz do Exército.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou de sua “profunda tristeza” pelo que chamou de “tragédia insuportável”.

“Junto com todo o povo de Israel, eu inclino minha cabeça com profunda tristeza e lamento a morte de três de nossos queridos filhos que foram sequestrados, entre eles estão Yotam Haim e Samer Fouad Al-Talalka”, escreveu no X, antigo Twitter.

“Esta é uma tragédia insuportável. Todo o estado de Israel está sofrendo esta noite. Meu coração vai para as famílias que sofrem este tempo de imensa dor. Gostaria de enviar força aos nossos bravos soldados que estão focados nesta missão sagrada de devolver nossos reféns, mesmo com o preço de sacrificar suas próprias vidas”, acrescentou.

Os três, ainda segundo o governo israelense são, cidadãos israelenses e haviam sido sequestrados em 7 de outubro pelo Hamas:

O israelense Yotam Haim, sequestrado no kibutz de Kfar Gaza;
Samer Talalka, sequestrado no kibutz de Nir Am mas que era residente da cidade beduína de Rahat;
Alon Shamriz, que também vivia em Kfar Gaza e era filho de iranianos, segundo o jornal “The Israel Times”.

Os corpos foram levados pelos soldados a território israelense, onde foram identificados.

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