Terça-feira, 15 de outubro de 2024

Terça-feira, 15 de outubro de 2024

Voltar Governo autoriza viagem de comitiva de Bolsonaro a Miami

O governo publicou nessa sexta-feira (30), no “Diário Oficial da União”, uma autorização para assessores que trabalharão com Jair Bolsonaro após o fim do mandato acompanharem o presidente em viagem a Miami, nos Estados Unidos. O despacho no “Diário” prevê que a viagem dos assessores vai durar do dia 1º de janeiro, próximo domingo, até o dia 30 de janeiro.

O mandato de Bolsonaro termina neste sábado (31). No dia seguinte, assume o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Após deixar de ser presidente, Bolsonaro tem direito a manter assessores com dinheiro público. Por isso a autorização da viagem é feita pelo governo. Cinco assessores vão acompanhar o presidente, para dar apoio e fazer a segurança, segundo o despacho oficial.

Desde que perdeu as eleições, no fim de outubro, Bolsonaro praticamente não compareceu a compromissos oficiais e reduziu a quase zero suas manifestações e falas públicas.

Embarque

Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada nessa sexta, na véspera do fim do seu mandato, e embarcou no avião presidencial rumo aos Estados Unidos. O avião decolou no início da tarde e deixou Brasília.

Por volta das 17h, a aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Boa Vista, em Roraima, para abastecer. Pouco depois das 19h, já havia deixado o espaço aéreo do Brasil, com destino a Orlando, na Flórida.

Com a viagem, Bolsonaro deixa claro que não vai passar a faixa presidencial para Lula no evento da posse.

Live

Mais cedo nesta sexta, Bolsonaro fez a última live do mandato. O presidente passou as últimas semanas, desde que perdeu a eleição, recluso no Palácio da Alvorada e longe das transmissões que costumava fazer nas redes sociais.

Na última transmissão ao vivo do mandato, Bolsonaro condenou atos de terrorismo cometidos por apoiadores dele e fez um balanço dos quatros anos de sua gestão.

Logo no início de sua fala, ele comentou o caso do homem que plantou um explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal.

O presidente se queixou de que atitudes de violência política no país são sempre atribuídas a “bolsonaristas”.

No entanto, George Washington, o homem preso pela bomba, relatou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente. Disse ainda que sua intenção era iniciar o “caos” e que agiu por motivação política. A bomba não chegou a explodir.

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No Ar: Show da Tarde