Domingo, 28 de abril de 2024

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Voltar Falta de Líder do Governo no Senado facilitou CPI

A oposição obteve sem obstáculos o mínimo de 27 assinaturas para criar no Senado uma CPI destinada a investigar supostas irregularidades no Ministério da Educação. O trabalho da oposição não foi dificultado pelo trabalho habitual do Líder do Governo no Senado, para tentar impedir o apoio à CPI ou convencendo senadores a retirar assinaturas. O problema é que o presidente Jair Bolsonaro está sem Líder do Governo há quatro meses, desde a saída de Fernando Bezerra (PE), em 15 de dezembro.

Figura essencial
A função de Líder do Governo é essencial nas articulações para aprovar ou rejeitar projetos, em nome do Planalto e, claro, para impedir CPIs.

Ministro avançado
O Líder despacha com o presidente da República e participa de reuniões ministeriais. Tem regalias regimentais, em debates travados no plenário.

Recusa virou mico
Após a saída de Bezerra, em 15 de dezembro, o presidente pagou o mico de anunciar o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), que declinou.

Não está nem aí
A negligência na escolha do Líder do Governo, segundo aliados, tem a ver com o fato de Bolsonaro não dar importância a esse tipo de auxílio.

Factoide da festa PT-PSB ignorou a diversidade
PT e PSB promoveram factoide, nesta sexta (8), para o lançamento da chapa presidencial Lula-Alckmin, marcando o evento com discursos de personagens que destacam o caráter “democrático” da aliança. Ao final, todos posaram para fotos, mostrando a cara da “democracia” de araque, formada por gente que ainda deve contas à Justiça pela corrupção que praticou: eram 17 homens, brancos, e apenas uma mulher que atua na política, Gleisi Hoffman. Não houve diversidade, apenas lacrações.

É só mapear
Oficiais de justiça perderam a chance de notificar Janja das execuções judiciais. A “noiva” de Lula foi a segunda mulher no evento PT-PSB.

Sem mulher socialista
O PSB não convidou mulheres, negro ou quaisquer minorias para tentar selar união com o PT. Só havia na reunião homens brancos socialistas.

Esconde-esconde
A foto com os manda-chuvas do PT e PSB não foi publicada nas redes sociais por Lula, Geraldo Alckmin, nem pelo PT.

Meu holofote, minha vida
Depois de fazer graça com a fraude na coleta de assinaturas da CPI do MEC, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que colhe assinaturas, reclamou que outros senadores estão buscando apoio para instalar outras CPIs.

Senado vira piada
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ficou impassível diante da denúncia da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) de que foi forjada sua assinatura de apoio a CPI do MEC. Ele até mandou apurar, mas sorrindo

Esquece, esquece
O senador Esperidião Amin (PP-SC) lembrou bem a eleição de Davi Alcolumbre para a presidência do Senado, quando foram contados 82 e não 81 votos, total de senadores. A fraude nunca foi esclarecida.

Triste memória
Finalmente penduraram a foto do ex-deputado Rodrigo Maia na galeria de ex-presidentes da Câmara. Ele está ao lado de Waldir Maranhão, também figura de triste memória.

Ué?
O Ministério Público Eleitoral, que integra o Ministério Público da União, assinou, esta semana, parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para “combater a desinformação nas eleições”. Só agora?

Manchetes, zero
Uma dúzia de supostos ativistas de ONGs ‘do clima’ fecharam a principal via entre o estado da Virgínia e Washington, capital dos EUA, na sexta (8), para fazer exigências de Joe Biden. Sem caminhões, nem atenção.

Crime espalhado
Mais de 4,1 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram roubados, em 2021, lesando 6 milhões de brasileiros. Suficiente para ligar Oiapoque ao Chuí, diz a Conexis, associação das telecoms.

Ainda na nossa conta
Após garantir regalias especiais, o sistema de passagens da Câmara (Sigepa) divulgou exemplo com desconto de 54,73% sobre o preço no site da companhia aérea. Belém-Brasília cai de R$3 mil para R$1,3 mil.

Pensando bem...
… a cara de Bruno Araújo, presidente do PSDB, mostra que as reuniões para definir o candidato da “terceira via” estão mais para enterro do que festa.

PODER SEM PUDOR

Jânio, réu confesso
Jânio Quadros tinha o hábito de convidar amigos e jornalistas para conversar em sua casa, antes de voltar à política em 1985, quando seria eleito prefeito de São Paulo. Os encontros eram sempre regados a muita bebida. Por esse motivo, às vezes a conversa girava em torno de preferências etílicas. Numa delas, sobre cachaça, Jânio se lembrou que tinha guardada uma verdadeira preciosidade. Levantou-se e foi buscar a garrafa da bendita. Enquanto procurava – e não encontrava – o ex-presidente praguejava sem parar. Após alguns minutos finalmente achou-a, mas lamentou: “Roubar não roubaram-na. Fizeram pior: beberam-na.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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