Sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Voltar Equador vive “estado de guerra” contra grupos terroristas, diz presidente do Equador

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta-feira (10) que o país está em “estado de guerra” com grupos terroristas. Localidades registram aulas suspensas, pouco trânsito, ruas vazias e comércio fechado.

Em todo país as aulas presenciais foram suspensas e a rede pública de saúde interrompeu as consultas. Em Quito, centenas de militares faziam a segurança nas ruas ao redor redor do palácio do governo, no centro da cidade. O parque La Carolina, o maior de Quito, ficou vazio. Tanto em Quito como em Guayaquil o tráfego de carros foi muito diminuído, e lojas não abriram as portas.

À imprensa, Noboa disse que, para os criminosos, seria interessante que o governo classificasse as 22 facções que atuam no país como organizações criminosas, e não como terroristas.

“Vivemos em um estado de conflito, um estado de guerra [e nesse caso] se aplicam outras leis, aplica-se também o direito humanitário internacional, que é diferente do direito comum do Equador”, afirmou.
Como terroristas, os criminosos passam a ser alvos militares, disse o presidente.

Mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários eram mantidos como reféns por detentos em pelo menos cinco prisões.

O ataque em Guayaquil à sede do canal TC Televisión na terça-feira (9) aumentou o pânico entre a população, que rapidamente saiu das ruas para se proteger em suas casas. Noboa afirmou que o país vai começar a deportar estrangeiros presos nas penitenciárias equatorianas. A medida é uma tentativa de reduzir o tamanho da população carcerária.

De acordo com ele, há 1.500 colombianos presos no Equador. A grande maioria (90%) dos estrangeiros no sistema prisional equatoriano são da Colômbia, Peru e Venezuela.

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