Domingo, 19 de janeiro de 2025

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Voltar Em pouco mais de dois anos, Rio Grande do Sul contabiliza 38.875 casos fatais de coronavírus

Balanço divulgado neste sábado (19) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 27 mortes à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, que agora contabiliza 38.875 desfechos fatais da doença. Também menciona 5.950 novos testes positivos, ampliando para quase 2,24 milhões os contágios conhecidos desde a chegada da pandemia ao mapa gaúcho, 24 meses atrás.

Isso inclui indivíduos que se infectaram mais de uma vez, em momentos diferentes, embora não haja dados sobre quantas pessoas se enquadram em tal situação.

Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer óbito por covid. É Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que desde o início da pandemia acumula 403 testes positivos, seis dos quais informados pelo novo balanço epidemiológico.

A lista de vítimas mais recentes da covid no mapa gaúcho abrange uma faixa que vai dos 39 aos 97 anos e que mantém a ampla prevalência de idosos entre os mortos – apenas dois dos 27 mortos não se enquadram em tal perfil etário. Confira, a seguir, a lista completa deste sábado, com citação da cidade de residência, gênero (masculino ou feminino) e idade.

– Osório (homem, 39 anos);
– Santa Rosa (homem, 47 anos);
– Santa Rosa (mulher, 59 anos);
– Esteio (homem, 62 anos);
– Soledade (mulher, 65 anos);
– Porto Alegre (mulher, 68 anos);
– Porto Alegre (mulher, 69 anos);
– Canguçu (homem, 70 anos);
– Bagé (mulher, 71 anos);
– Camaquã (mulher, 72 anos);
– Ijuí (mulher, 72 anos);
– Porto Alegre (homem, 74 anos);
– São Lourenço do Sul (mulher, 74 anos);
– Portão (homem, 75 anos);
– Entre-Ijuís (homem, 79 anos);
– Capão da Canoa (homem, 81 anos);
– Cachoeirinha (mulher, 84 anos);
– Frederico Westphalen (mulher, 84 anos);
– Alvorada (homem, 85 anos);
– Montenegro (mulher, 86 anos);
– Pirapó (homem, 88 anos);
– Porto Alegre (mulher, 88 anos);
– Rio Grande (homem, 88 anos);
– Canoas (mulher, 89 anos);
– Porto Alegre (mulher, 90 anos);
– Santa Maria (homem, 94 anos);
– Soledade (mulher, 97 anos).

Outros dados sobre a pandemia

Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Estado, em mais de 2,18 milhões (98%) o paciente já se recuperou – vale lembrar que parte desse grupo populacional foi infectado mais de uma vez desde o começo da pandemia. Outros 16.473 (1%) são considerados casos ativos (em andamento), o que abrange desde os  indivíduos assintomáticos em quarentena domiciliar até pacientes graves em hospitais.

A taxa média de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) por adultos estava em 62,1% no início da noite (contra 62,5% e 62,9% nos dois relatórios anteriores), de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br. Esse índice resulta da proporção de 1.731 pacientes para um total de 2.788 leitos da modalidade em 301 hospitais.

Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 122.059 (5% do total de testes positivos) desde março de 2020. Esses e outros aspectos estatísticos podem ser conferidos de forma detalhada na plataforma ti.saude.rs.gov.br.

Orientação sobre autotestes

Autorizado no Brasil desde fevereiro, o autoteste de covid permite a realização de todas as etapas do procedimento, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Mas é preciso estar atento a alguns aspectos, conforme ressalta a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul.

Vale lembrar que o indivíduo que obtiver resultado positivo não é obrigado a procurar atendimento para um segundo exame confirmatório (exceto para se afastar do trabalho, por exemplo). Mas é fundamental, nesse caso, cumprir isolamento por dez dias a contar do início dos sintomas ou da data do teste para quem está assintomático.

Conforme detalhado em por meio de nota em saude.rs.gov.br, o autoteste deve ser utilizado preferencialmente em duas situações:

– Triagem de casos suspeitos e seus contatos de forma oportuna, possibilitando o isolamento e quebra de cadeias de transmissão.

– Rastreio de assintomáticos: pessoa sem sintomas e que mantém contato com pessoas de grupos de risco, tais como idosos e imunocomprometidos.

A nota da SES reforça que esse tipo de exame não deve ser usado para fins de apresentação de teste negativo em viagens internacionais ou licença médica laboral. Ressalta, ainda, que deve ser utilizado apenas como forma de triagem e que o resultado não é definitivo para um diagnóstico definitivo.

Nos casos de autoteste positivo, a confirmação só é obtida mediante avaliação de profissional da área da saúde. Isso pode ser feito em serviços de saúde públicos ou particulares, por meio de teste rápido de antígeno ou RT-PCR, bem como por avaliação clínica e de vínculo epidemiológico com contato cujo contágio foi confirmado.

O autoteste também não é recomendado para pessoas com sintomas graves, como falta de ar, saturação abaixo de 95%, confusão mental ou sinais de desidratação. Esses indivíduos precisam procurar imediatamente assistência em uma unidade de saúde.

(Marcello Campos)

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