Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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Voltar Em Porto Alegre, professor de escola é preso em flagrante por compartilhar na internet pornografia de crianças e adolescentes

Durante operação realizada pela Polícia Civil em Porto Alegre durante a manhã dessa terça-feira (10), um professor de 32 anos foi preso em flagrante por armazenamento e divulgação de pornografia infantil por meio da internet. Informações extraoficiais indicam que ele leciona a disciplina de Filosofia em uma escola de Ensino Fundamental da capital gaúcha.

O investigado havia sido alvo de denúncia anônima por uma pessoa que também relatou ter sofrido ameaças por parte do educador. Também está sendo apurado o fato de que o homem supostamente escrevia e compartilhava em site próprio uma série de contos que combinavam conteúdos infantis e eróticos, além de trocar informações com outras pessoas envolvidas nesse tipo de crime.

A corporação não divulgou a identidade do professor, nem da instituição onde à qual ele está vinculado ou outros detalhes. O caso prossegue sob investigação por Delegacia especializada.

Pinhal e Passo Fundo

Também nessa terça-feira, a Polícia Civil cumpriu duas ordens de busca e apreensão em Balneário Pinhal (Litoral Norte) e Passo Fundo (Norte gaúcho), no âmbito de uma ofensiva nacional contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Ao menos 12 Estados tiveram endereços visitados e suspeitos presos.

Nas duas cidades gaúchas foram recolhidos equipamentos eletrônicos para análise pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A investigação havia começado na 2ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Porto Alegre.

Investigação africana

Deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a megaoperação nacional foi conduzida pelas Polícias judiciárias estaduais. Resultado: expedição de 36 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária.

O objetivo é apurar crimes cometidos por meio de grupos em aplicativos e outras plataformas digitais. Eles utilizam o ambiente virtual para vender e consumir fotos e vídeos com conteúdos relacionados a abusos sexuais de crianças e adolescentes.

A ação integrada teve como ponto de partida informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Na origem estão investigações realizadas pela unidade da HSI na África do Sul, cujos agentes identificaram a participação ativa de brasileiros nesses grupos.

(Marcello Campos)

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