Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 12 de outubro de 2022
Donald Trump perdeu nesta quarta-feira (12) a tentativa de adiar um processo de difamação iniciado pela escritora E. Jean Carroll, após ele negar que a tenha estuprado, antes de um depoimento do ex-presidente dos EUA, marcado para 19 de outubro.
Carroll processou Trump em novembro de 2019, cinco meses depois de ele negar que a estuprou em meados dos anos 1990 no provador de uma loja de departamento de Manhattan. Trump disse: “ela não é meu tipo”.
Mais recentemente, Trump também alegou que estava protegido do processo de Carroll por uma lei federal que concede imunidade a funcionários do governo contra acusações de difamação.
Em setembro, Trump buscou paralisar o caso de Carroll, após um Tribunal Federal de Apelações de Manhattan deixar para a corte de apelações de Washington D.C. decidir se Trump agiu como presidente ao chamar Carroll de mentirosa em 2019. Carroll então acusou Trump de obstrução.
O juiz federal Lewis Kaplan em Manhattan disse que completar o depoimento de Trump antes da decisão do tribunal do Distrito de Columbia sobre a apelação “não imporia fardo indevido ao senhor Trump, muito menos dano irreparável”.
Roberta Kaplan, advogada de Carroll, disse: “Estamos satisfeitos que o juiz Kaplan concordou com nossa posição de não parar a descoberta neste caso”.
Alina Habba, advogada de Trump disse, “Estamos ansiosos para estabelecer no registro que este caso é e sempre foi inteiramente sem mérito”.
Separadamente do processo de difamação, Carroll, ex-colunista da revista Elle, planeja processar Trump em 24 de novembro por agressão e infligir sofrimento emocional.
Nessa data, uma lei estadual recentemente promulgada em Nova York dá a Carroll e outras pessoas que dizem terem sido vítimas de má conduta sexual prazo de um ano para entrar com processos por acusações de má conduta sexual, mesmo se os casos tiveram prescrito há muito tempo.
Rede social
O Google aprovou o aplicativo de mídia social Truth Social, de Trump, para distribuição na Google Play Store, disse um porta-voz da empresa nesta quarta. O Trump Media & Technology Group (TMTG), que opera o Truth Social, deve disponibilizar o aplicativo na Play Store em breve.
A rede Truth Social, lançada nos Estados Unidos na Apple App Store em fevereiro, não está disponível na Play Store porque para o Google ele tinha moderação de conteúdo insuficiente. O Google expressou preocupações à Truth Social sobre violações de suas políticas da Play Store que proíbem conteúdo como ameaças físicas e incitação à violência.
Sem as lojas do Google e da Apple, não há uma maneira fácil para a maioria dos usuários de smartphones baixar o Truth Social.
A Play Store do Google é a principal forma de os usuários de telefones Android nos Estados Unidos baixarem aplicativos. Os usuários do Android podem obter aplicativos em lojas concorrentes ou baixá-los diretamente de um site, embora geralmente exija etapas extras de instalação e permissões de segurança. O Truth Social sempre esteve disponível por esses meios, mesmo quando o Google o bloqueou na Play Store.
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