Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Caiçara | 21 de setembro de 2022
A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, anunciou nesta quarta-feira (21) ações civis contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e três de seus filhos (Eric, Ivanka e Donald Trump Jr.), depois de investigar as práticas fiscais de seu grupo empresarial, a Trump Organization.
“Estamos tomando medidas legais contra Donald Trump por violar a lei a fim de gerar lucro para ele, sua família e seus negócios”, declarou a procuradora em entrevista coletiva.
Para James, a procuradora, as demonstrações financeiras anuais de Trump eram um compilado de mentiras: os registros anuais (que incluem o valor estimado da empresa de suas participações e dívidas) inflavam o valor de quase todas as suas propriedades importantes.
A empresa rejeitava as avaliações de auditorias externas. Um banco chegou a avaliar um dos edifícios da empresa em US$ 200 milhões; a família Trump no entanto colocou o ativo com um valor bem maior que US$ 400 milhões.
O processo da procuradoria diz que 11 das demonstrações financeiras anuais de Trump têm mais de 200 avaliações de ativos falsas.
Tirar os Trump das Organizações Trump – A procuradoria pede para que a Justiça nomeie um interventor na empresa para investigar as práticas da companhia e que tire os Trump da liderança dos negócios.
Além disso, a família pode ficar cinco anos sem poder comprar imóveis em Nova York.
A ação também pede para que os quatro sejam proibidos de atuar como diretores estatutários de empresas em Nova York.
Em 2021, o diretor financeiro das Organizações Trump se entregou às autoridades.
Acusação de estupro
Uma escritora que acusou Donald Trump de estuprá-la há mais de vinte anos planeja abrir um novo processo contra o ex-presidente dos Estados Unidos, e a advogada do republicano classificou a iniciativa como “extraordinariamente prejudicial”.
Em uma carta divulgada na terça-feira, uma advogada da ex-colunista da revista Elle E. Jean Carroll disse que planeja processar Trump por agressão e inflição intencional de sofrimento emocional sob a Lei de Sobreviventes Adultos, do Estado de Nova York.
Essa lei, recentemente sancionada pela governadora Kathy Hochul, dá aos acusadores adultos uma janela de um ano para apresentar ações civis por suposta má conduta sexual, independentemente de há quanto tempo o crime ocorreu.
Trump negou ter estuprado Carroll e a acusou de inventar a alegação de estupro para vender seu livro. A advogada de Carroll, Roberta Kaplan, disse que sua cliente planeja processar Trump em 24 de novembro, quando a lei estadual entrar em vigor, e que as alegações e o caso de difamação existente de Carroll contra Trump podem ser julgados juntos em fevereiro de 2023.
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