Quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Voltar Crise política na CBF pode deixar o Fluminense de fora do Mundial de Clubes? Entenda o caso

A briga política que eclodiu dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos últimos dias fez a Fifa voltar seus olhos para o futebol brasileiro. A entidade máxima do futebol está acompanhando os movimentos dentro e fora da confederação e enviou um ofício alertando sobre as punições previstas caso haja descumprimento do seu estatuto. E toda essa briga pode acabar respingando no Fluminense.

Na pior das hipóteses, o tricolor carioca pode ser proibido de jogar o Mundial de Clubes. Isso, porque, uma das punições possíveis é a suspensão da CBF pela Fifa, o que se abrange aos seus filiados, ou seja, os clubes brasileiros. A possibilidade existe, porém, é remota.

Dificilmente a Fifa proibiria um clube de jogar um campeonato que é importante para ela tão em cima da hora — o Fluminense estreia no dia 18. No entanto, a entidade está preocupada com os movimentos na CBF, já que Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela própria entidade, está articulando nos bastidores da confederação.

A Fifa proíbe que haja interferências externas nas decisões e na organização das confederações. A preocupação é baseada em um processo que irá ser julgado na semana que vem pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

É questionado se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a CBF, por intermédio de Ednaldo Rodrigues, com o Ministério Público do Rio de Janeiro é válido. O acordo fez com que o estatuto da CBF fosse modificado, igualando o peso de votos dos clubes das séries A e B. Com isso, a eleição que escolheu Rogério Caboclo foi anulada, uma outra marcada e Ednaldo eleito.

Caso a Justiça entenda que o TAC foi firmado de forma ilegal, pode haver mudanças no comando da CBF. Um interventor pode ser nomeado, a eleição de Ednaldo anulada e isso contrariaria o Estatuto da Fifa.

Invasão

Na sexta-feira (1º), a CBF comunicou que foi alvo de uma invasão de dados em suas redes. O ato provocou, de acordo com a entidade, um furto de documentos, que foram alvo de falsificações e adulterações.

Em comunicado oficial, a CBF garantiu que já está tomando as providências necessárias. Os crimes estão previstos nos artigos 154-A e 299 do Código Penal. Mesmo com a invasão, a CBF ainda informa que possui “robustos mecanismos de proteção de dados”, revisando e fortalecendo seus protocolos de segurança cibernética.

Voltar

Compartilhe esta notícia:

Deixe seu comentário

No Ar: Show Da Madrugada