Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Voltar Criador Lula joga criatura Dilma na fogueira

O pré-candidato Lula já enxotou Dilma Rousseff da campanha, mas, nos últimos dias, passou a dar recibo cruel da sua ex-ministra: virou bandeira da campanha petista a “perda de 3 milhões de empregos” que o Brasil sofreu nos últimos oito anos. Os dados são verdadeiros, mas desde 2018 o País tem saldo positivo de 4,3 milhões de vagas de empregos criadas, contabilizando até a pandemia. Na prática, o próprio Lula confirma: a pior tragédia dos últimos anos para o emprego, no Brasil, foi o governo Dilma.

Auge da pandemia

O Brasil perdeu 1,54 milhão de empregos apenas em 2015. Foram 2,9 milhões perdidos, no total, no segundo mandato da petista.

Evaporou

O Brasil perdeu 1,32 milhão de empregos até maio de 2016, quando Dilma sofreu impeachment. Outros 20 mil foram perdidos em 2017.

Dilma vs. Covid

Em 2020, primeiro ano da pandemia e dos lockdowns, quando a economia foi a zero, o Brasil perdeu 191 mil vagas de emprego.

Tendência de queda

Outro dado alardeado por Lula é o desemprego. Segundo IBGE, a taxa chegou a 14,9% no auge da pandemia, mas caiu para os atuais 11,1%.

Aliados buscam ‘saída honrosa’ para João Doria

Apoiadores que restam a João Doria no PSDB buscam uma “saída honrosa” para que ele desista da pré-candidatura a presidente, o que é dado como certo por essas pessoas. O problema é que ainda não encontraram alternativa no âmbito da disputa política. Até por coerência, a única “saída honrosa” imaginada pelos amigos seria a iniciativa privada. E devem sugerir ao ex-governador de São Paulo internacionalizar atividades do Grupo Doria, incluindo palestras da Lide.

Sobra deputado

“Se o João quiser ter o nome na urna eletrônica, só como candidato a deputado federal”, afirmou a esta coluna um dos amigos mais próximos.

Relacionamento

O Grupo Lide, que ajudou a projetar Doria, promove eventos com a participação de empresários e investidores, por meio de palestras.

Ele ‘será moído’

Amigos temem a reunião de Doria com seus inimigos, dirigentes do PSDB, que detonaram a candidatura. “Ele será moído”, disse um deles.

Motivo para celebrar

O presidente Jair Bolsonaro comemorou as 202 operações especiais envolvendo a Controladoria-Geral da União (CGU), desde o início do seu governo. Já foram recuperados R$6,08 bilhões no combate à corrupção.

Contradição ambulante

O ex-corrupto Lula disse que a correligionária impichada Dilma não participaria de seu governo por “não ficar bem” um ex-presidente tomar ordens. Mas, para escapar da Justiça, em 2016, ele quase foi ministro.

Faltando trabalho

De tanto mudar, o Congresso agora tem escala de cores da iluminação por alguma causa que seria mais bem resolvida com ações. Com tanto “trabalho”, vão criar vaga de trocador de cor de refletor em concurso.

Vontade política

Foi só a Câmara marcar a data para votar o projeto que desonera a energia elétrica e combustíveis, que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu “estar articulando” o projeto de lei.

Não é só aqui

A rede de TV americana CBS informou que o domicílio padrão nos EUA já gasta mais de US$4,8 mil (R$23,4 mil) por ano apenas com gasolina, o que representa um aumento de 70% em relação a apenas um ano atrás.

Esperança em alta

Quatro em cada dez brasileiros relataram queda da renda no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento TransUnion. Entretanto, 71% dos entrevistados estão otimistas para os próximos 12 meses.

Tudo para dar errado

Sindicato de peritos em São Paulo diz ter uma plataforma para identificar fake news automaticamente. Na prática, o “algoritmo” identifica “palavras, expressões e estruturas comuns”. É uma perícia por amostragem.

Prioridades

No mesmo dia que aprovou o auxílio de Joe Biden, de US$40 bilhões para Ucrânia, o Senado dos EUA rejeitou a ajuda de US$ 48 bilhões para os pequenos negócios americanos, os mais afetados pela pandemia.

Pensando bem…
…foi só o homem mais rico do mundo vir para o Brasil que a Amazônia voltou a pegar fogo.

PODER SER PUDOR

Um defunto decente

O senador gaúcho Pinheiro Machado marcou visita ao hotel onde estava o seu colega Bernardo Monteiro, no Rio de Janeiro. O anfitrião o recebeu vestindo ceroulas comuns e ele não conteve a observação: “Bernardo, você precisa estar preparado para morrer na rua. Vista-se de seda por baixo. Seja um cadáver decente.” Pinheiro Machado seria assassinado alguns anos depois, no Hotel dos Estrangeiros, no Rio. Vestia ceroulas de seda.

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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