Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 5 de agosto de 2023
A Fifa anunciou que a Copa do Mundo Feminina de 2023 já registrou um público superior ao de toda a edição de 2019. O torneio deste ano, sediado na Austrália e na Nova Zelândia e cuja fase de grupos se encerrou na última quinta-feira (3), soma 1,222 milhão de torcedores nos estádios em 48 jogos disputados.
A competição realizada há quatro anos, na França, totalizou 1,1 milhão de espectadores nos estádios. Porém, como a disputa envolvia 24 seleções – atualmente são 32 -, foram feitas 52 partidas. A Copa do Mundo Feminina de 2023 teve 48 jogos na primeira fase; ao final do mata-mata, terminará com 64 no total, o que deve elevar ainda mais os números da edição.
“Acredito que daqui até a final terão passado 1,9 milhão de torcedores pelas catracas. O torneio foi incrível até o momento, superamos as expectativas em vários aspectos”, declarou o diretor de futebol feminino da Fifa, Sarai Bareman, à agência de notícias AFP.
Até o momento foram vendidos mais de 1,715 milhão de ingressos para a Copa do Mundo Feminina. Diversas partidas tiveram entradas esgotadas, como o jogo de estreia da Austrália, em que mais de 75 mil pessoas assistiram à vitória das Matildas sobre a Irlanda.
Por outro lado, outros confrontos atraíram menor público, principalmente na Nova Zelândia.
“É preciso ver isso com perspectiva. A Nova Zelândia é um país de rúgbi. Era necessário converter o máximo de pessoas possível do rúgbi para o futebol, e nós vimos isso”, afirmou Bareman.
As oitavas de final da Copa do Mundo Feminina começaram nesse sábado (5). África do Sul, Austrália, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Jamaica, Japão, Marrocos, Nigéria, Noruega, Suécia e Suíça são as seleções no páreo. A final está marcada para o dia 20 de agosto, em Sydney, na Austrália.
Japão e Espanha já asseguraram suas vagas nas quartas de final. Neste domingo (6), Suécia e Estados Unidos se enfrentarão.
Dispositivo
Algumas jogadoras que disputam a Copa do Mundo feminina deste ano estão usando o Q-Collar, um dispositivo que promete prevenir lesões na região do crânio.
O colar é fabricado pela empresa Q-30 e se tornou popular no hóquei e no futebol americano. De acordo com a companhia, o objetivo do dispositivo é limitar o movimento do cérebro durante um impacto sofrido pelos atletas.
Assim, no momento do contato ou da queda, o dispositivo faz pressão sobre a veia jugular do usuário, o que aumenta o volume sanguíneo dentro do crânio e reduz os movimentos internos do cérebro. Isso diminui a força do impacto que poderia ocasionar algum tipo de trauma.
A tecnologia é aprovada pelo órgão de controle dos EUA FDA (Food and Drug Administration). O produto é vendido por US$ 200.
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