Segunda-feira, 02 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Caiçara | 5 de agosto de 2023
A cerimônia de celebração do 7 de setembro deve contar com um esquema de segurança semelhante ao visto na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro. O plano é controlar a entrada de público na Esplanada, onde ocorrerá o desfile militar.
As cúpulas do Exército e do Ministério da Defesa não acreditam que haja risco de mobilizações de bolsonaristas como no 8 de janeiro e no dia da diplomação de Lula, em 12 de dezembro. Eventuais protestos de opositores não poderão ser realizados perto do local onde ocorrerá o desfile, que terá a presença de Lula.
Há o entendimento, no entanto, de que os atos extremistas, naturalmente, elevaram o grau de preocupação. Ainda não há detalhamento sobre a operação, e o número de agentes que serão empregados ainda está sob análise. Encontros para a definição do plano têm ocorrido desde o mês passado.
Em 8 de janeiro, quando ocorreram os ataques às sedes dos Poderes, os bolsonaristas puderam circular livremente por Brasília e chegar até a Praça dos Três Poderes.
No período de Jair Bolsonaro no poder, o 7 de setembro se transformou em uma data de celebração para os apoiadores do presidente. No ano passado, durante a campanha eleitoral, o presidente fez um ato com apoiadores na praia de Copacabana, no Rio.
A organização do Dia da Independência este ano ficará a cargo da Secretaria de Comunicação Social, comandada pelo ministro Paulo Pimenta. Foi realizada uma reunião entre Pimenta, os ministros José Múcio (Defesa) e Marco Amaro (Gabinete de Segurança Institucional) e os comandantes do Exército, Tomás Miguel Paiva, da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.
De acordo com participantes, o encontro serviu para tratar de opções de trajeto e locais para montagem de arquibancada.
Fazendeiro livre
O fazendeiro que foi preso pela Polícia Federal em Santarém, oeste do Pará, após denúncia de que teria ameaçado dar um tiro na barriga do presidente Lula, conseguiu a liberdade provisória. Acompanhado pelos advogados Renato Martins e Fábio Dutra, Arilson Strapasson participou de audiência de custódia na sede da Justiça Federal em Santarém.
A juíza Mônica Guimarães, que presidiu a audiência, determinou como medida cautelar que o fazendeiro não se aproxime de Alter do Chão, balneário distante cerca de 37 km da zona urbana de Santarém, pelos próximos 10 dias. Isso porque o presidente está visitando a região neste fim de semana. Lula chegou a Santarém na tarde dessa sexta-feira. Na segunda-feira (7), o presidente cumpre agenda em Santarém.
Já na terça-feira (8) e na quarta (9), ele estará em Belém para a Cúpula da Amazônia, que reunirá presidentes para discussões ligadas à Amazônia e à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
De acordo com o advogado Renato Martins, Arilson tem casas em Alter do Chão e na região do Chapadão. Ambos os imóveis foram alvos de busca e apreensão na manhã dessa sexta.
No Ar: Clube do Ouvinte