Terça-feira, 15 de outubro de 2024

Terça-feira, 15 de outubro de 2024

Voltar Com Cristiano Zanin confirmado como ministro do Supremo, saiba quem está na corrida pela próxima cadeira na Corte

A aprovação do advogado do presidente Lula, Cristiano Zanin, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), concretizada na quarta-feira (21) pelo Senado, acelerou a corrida pela segunda escolha que o presidente Lula (PT) fará à Corte.

c Weber completará 75 anos em 2 de outubro.

Desde o início das conversas sobre a sucessão de Ricardo Lewandowski, Zanin era tido como o preferido, em função da relação pessoal com Lula, a quem defendeu nos processos da Lava-Jato.

Uma ala do governo Lula, por exemplo, defende uma mulher negra, para ampliar a diversidade no alto escalão do Judiciário. Hoje, há apenas brancos no STF, como por exemplo Zanin.

Caso um representante masculino herde a vaga de Rosa, restará Cármen Lúcia como única mulher na Corte.

Já se posicionam na fila os presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão e Benedito Gonçalves. A advogada Vera Lúcia Santana e a desembargadora Simone Schreiber também se apresentam como candidatas.

Bruno Dantas

Próximo de diversos setores da política, Dantas angaria apoios que vão do ministro Gilmar Mendes, ao ex-presidente José Sarney. Nos bastidores, há notícias de um acordo de apoio mútuo entre Zanin e Dantas, em que o primeiro indicado ajudaria o outro.

Rodrigo Pacheco

Pacheco também conta com o endosso de Gilmar, que já disse ver com bons olhos o nome do presidente do Senado. Nos últimos meses, o senador diminuiu a temperatura das discussões sobre uma possível divisão entre Câmara e Senado na análise das indicações presidenciais à Corte. Bolsonaristas defendiam a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que os deputados também chancelassem os nomes para o Supremo.

Luis Felipe Salomão

Salmoão conta com o apoio do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que estreitou relações com Lula e, no fim de maio, emplacou dois aliados no TSE.

Benedito Gonçalves

Gonçalves, por sua vez, tem a seu favor a relatoria da ação que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é responsável pelo relatório que pede a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Benedito é o único negro entre os 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça. A última vez que um negro foi indicado ao Supremo foi há 20 anos, com Joaquim Barbosa.

Vera Lúcia Santana

A advogada já ganhou apoios publicamente e tem interlocução com ministros como Edson Fachin. O vice-presidente Geraldo Alckmin também já defendeu a indicação de uma mulher negra para a vaga.

Simone Schreiber

A desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região foi uma crítica contumaz da Lava-Jato e conta com o apoio do ministro da Justiça, Flávio Dino, e de integrantes do grupo Prerrogativas, que reúne advogados próximos a Lula.

 

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