Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Voltar Com cidade futurista de 1 trilhão de dólares, Arábia Saudita aumenta lobby para sediar a Copa do Mundo de 2034

A Arábia Saudita aumentou a campanha para sediar a Copa do Mundo de 2034 – que inclui uma nova megacidade de US$ 1 trilhão como sede. Principal trunfo da candidatura, a cidade futurista de Neom foi anunciada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman em 2017 como parte da “Visão 2030” do país, com o objetivo de concluir a construção até o fim da década. A megacidade terá um centro industrial flutuante e uma cidade portuária, além de uma estação de esqui na região chamada de Trojena, que já foi premiada com os Jogos Asiáticos de Inverno de 2029.

Será construído um aeroporto e também “a Linha”: uma megaestrutura espelhada de 177km, 500m de altura e 200m de largura que ligará Neom, localizada perto do Mar Vermelho, ao resto do reino. Os chefes sauditas começaram a sondar figuras importantes do futebol europeu para garantir apoio à sua candidatura, segundo o “The Times”.

Especula-se também que os sauditas têm esperança de sediar a Copa do Mundo no verão, sendo os locais de grande altitude uma opção. No entanto, um torneio de inverno também não está descartado e poderá acontecer entre novembro e dezembro, a exemplo da Copa do Qatar em 2022. Mas há apreensão em relação à candidatura por parte dos países europeus, preocupados com o histórico de desrespeito aos direitos humanos na Arábia Saudita. O país espera obter o apoio europeu ao retirar a sua candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030, que concorreria com a candidatura conjunta de Espanha, Portugal e Marrocos, considerada a atual favorita.

E embora se acredite que esse esforço não tenha tido sucesso, os sauditas contataram outras confederações para garantir apoio. Isso inclui a assinatura de “memorandos de entendimento” com as confederações da África e da Oceania, bem como com outras federações nacionais, como as de Equador, Gana, Índia e Singapura. Mas, mesmo que fosse bem sucedida, uma candidatura da Arábia Saudita provavelmente enfrentaria uma reação negativa em geral, semelhante à que enfrentou o Qatar, que também desrespeita os direitos humanos e criminaliza a homossexualidade.

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