Segunda-feira, 02 de dezembro de 2024

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Voltar Com baixa adesão, Tribunal Superior Eleitoral mobiliza redes para estimular voto dos jovens nas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu intensificar nas redes sociais a campanha para estimular jovens entre 16 e 18 anos a tirar o título de eleitor. O TSE considera que a adesão desse público ainda está baixa.

Segundo informações do tribunal, durante a Semana do Jovem Eleitor, promovida entre os dias 14 e 18 de março, foram emitidos 96.425 mil novos títulos em todo o Brasil e no exterior para jovens nessa idade. A ideia é atrair ainda mais jovens eleitores.

Até o momento, pouco mais de 830 mil jovens entre 16 e 17 anos têm o título de eleitor, segundo a Justiça Eleitoral.

O engajamento dessa faixa etária no país é o menor já registrado desde quando começou esse tipo de acompanhamento, há 30 anos. Nas últimas eleições gerais, de 2018, esse número era de 1,4 milhão. E vem caindo ano a ano.

Podem votar todos os jovens que tenham pelo menos 16 anos no dia da eleição, ou seja, 2 de outubro. O prazo para tirar o título é 4 de maio.

O título pode ser obtido nos cartórios eleitorais e também pela internet, no site do TSE, pelo sistema Título Net.

Para aumentar essa adesão, as redes sociais do TSE e dos TREs têm conversado de forma mais direta com os jovens em três segmentos distintos: quem tem 15 anos e já terá completado 16 no dia 2 de outubro; os jovens de 17 anos; e as brasileiras e os brasileiros que completam 18 anos em 2022.

Essa mobilização nacional conta com a parceria de diversos influenciadores digitais, organizações da sociedade civil e instituições públicas e privadas.

Balanço – Segundo o TSE, do total de novos títulos tirados pelos jovens, a procura foi maior entre as mulheres: 52.561 contra 43.864 homens.

As faixas etárias que registraram os melhores índices foram as de jovens com 18 e 17 anos, respectivamente. Apenas 4.387 mil novos títulos foram de adolescentes de 15 anos.

Os estados mais engajados na campanha foram São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Roraima, Rondônia e Amapá foram os estados com a menor quantidade de pessoas entre 15 e 18 anos que buscaram a Justiça Eleitoral para tirar o primeiro título.

Doação de armamento

O Supremo Tribunal Federal também terá um aumento do aparato de segurança. Cercado por grades desde 2019, a Corte contará, a partir de agora, com novos armamentos não letais para reforçar a segurança.

O tribunal recebeu dez armas de choque, cem cartuchos de recarga, um traje especial e um alvo para a realização de treinamentos. O material foi doado pelo consórcio multinacional Advanta e Axon, que também fornece ao governo de São Paulo câmeras de monitoramento das atividades de policiais militares.

A doação não gerou custos ao Supremo, que testa a capacidade operacional dos equipamentos para eventualmente adquirir mais armas. Em nota, a Corte afirmou que a Secretaria de Segurança trabalha com “diversos cenários de planejamento” para as eleições e mantém exercícios “permanentes e sistemáticos” com foco em “identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais aos ativos do tribunal”. Disse ainda ter planos de ações “preventivas, preditivas e reativas” para cada situação estudada.

Questionado pelo Estadão, o Supremo afirmou que já dispunha de algumas armas de choque antes da doação e acrescentou que não há previsão de novas aquisições. Ainda segundo a Corte, o consórcio multinacional procurou o tribunal para fazer a doação e os dispositivos não fazem parte de programas especiais de segurança nas eleições.

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No Ar: Show da Tarde