Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Voltar Ciro não empolga e pedetistas podem virar casaca

Cresce no PDT a sensação de que também não será desta vez que o pré-candidato Ciro Gomes será eleito presidente da República. Munidos de coleção de pesquisas, pedetistas constatam que os resultados nunca mostram Ciro realmente competitivo, sempre patinando entre o 3º e o 4º lugar. Na reta final de abril, contavam que, com a desistência de Sérgio Moro (UB) e o início das inserções eleitorais na TV, o cenário iria melhorar. Mas Ciro não herdou votos, nem subiu nas intenções de voto.

Estático

Os pededistas que mais reclamam dizem até que nas pesquisas só muda o topo: Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Ciro nunca chega perto.

Sem coelho na cartola

Sobrou até para João Santana, o ex-marqueteiro de Lula e Dilma, queimado com os pedetistas, por não fazer Ciro decolar.

Canoa furada

Aliados já pulam do barco. No Rio, o PSD voltou atrás na aliança. Pedetistas de Pernambuco, Sergipe e Maranhão querem palanque duplo.

Boquinhas

Aliados e pedetistas dizem que apoiar logo um candidato mais competitivo garante melhores cadeiras no rateio da Esplanada.

TRF-1 aceita recurso de Aras contra articulista

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, acolheu recurso do procurador-Geral da República, Augusto Aras, na queixa-crime contra o professor da USP e colunista da Folha Conrado Hubner pelos crimes de calúnia, injúria e difamação. Segundo a decisão do juiz federal Marllon Sousa, relator convocado do caso, as expressões usadas por Hubner em seus artigos e também posts podem configurar crime.

Começo

Hubner escreveu no Twitter que Aras “ignora o MPF da Constituição” e chamou o PGR de “a própria sala da desfaçatez e covardia jurídicas”.

Insistiu

O professor da USP depois escreveu na Folha que Aras fazia parte do “bando servil” do presidente, além de listar possíveis crimes de omissão.

Há mais

O ministro Nunes Marques, do STF, é autor de duas ações contra Hubner por razões semelhantes.

Estranhas alegações

Órgão de secretários estaduais de Saúde, o Conass faz alegações excêntricas ao pedir prazo para “adaptação” para o fim da emergência por causa da covid. Querem mais três meses de contratações sem licitação. E para se “adaptar” à ausência dos holofotes, faltou dizer.

Médicos para índios

O Médicos pelo Brasil pagará incentivo adicional de R$6 mil mensais se o médico escolher atuar em distrito indígena. O detalhe tem sido omitido do noticiário, talvez por demonstrar preocupação do governo com índios.

Vai faltar gente

Para atrair doações para a campanha do ex-corrupto Lula, o PCO lançou uma “promoção”. Quem doar R$50 para a causa concorre a uma viagem paga pelo partido para… Cuba. Passagem só de ida?

Esses ingleses…

O premiê Boris Johnson está sob ataque pela presença em uma festinha com um grupo de assessores, na residência oficial. No Brasil, nos anos 2000, o presidente enchia a cara dia sim, outro também, e todos achavam graça. Mas continua valendo a máxima: se beber, não governe.

Retorno garantido

Levantamento das associações de energias eólica e solar revelou dado animador sobre investimento nesse tipo de fonte de energia. Segundo a Abeólica e a Absolar, foram mais de R$207 bilhões na última década.

Discriminação

O deputado Filipe Barros (PL-PR) disse que acionará SENACON e o CADE contra o WhatsApp por “impedir o usuário brasileiro de utilizar ferramenta disponibilizada para todos os outros usuários do mundo”.

Um dia de cada vez

Pandemia, lockdown e isolamento social destruíram negócios, mas as datas comemorativas têm salvado a economia. Pesquisa Opinion Box e All iN revela que 76% dos brasileiros irão às compras no Dia das Mães.

Foto e mistério

Completou 23 anos o início dos protestos na Praça da Paz Celestial, em Pequim, que produziram uma das fotos mais marcantes da História: um cidadão, até hoje desconhecido, encarando um comboio de tanques.

Pensando bem…

… o clima está tão tenso que só lembraram o Dia do Exército, enquanto direita e esquerda esqueceram o Dia do Índio.

PODER SEM PUDOR

Brizola e a cobra de Amin

O conservador Esperidião Amin se aliou a Leonel Brizola em l986, quando ambos sofriam com o êxito do Plano Cruzado. Ao visitar colega governador no Rio, Amin contou uma fábula árabe para explicar como via o quadro: “O urubu queria se vingar da cobra e contou seu plano à raposa: ‘Quando a cobra sair do buraco, dou uma bicada em cada olho e ela acaba morrendo’. A raposa ponderou que havia risco e sugeriu: “Vá à cidade, roube uma jóia da moça mais bonita e uma multidão vai atrás de você. Voe para o buraco da cobra, atire a jóia lá dentroe a turba vai matá-la para você”. Brizola fez cara de quem nada entendeu e Amin contou a moral da história: “Você está mais para cobra, neste momento”.

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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