Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Voltar Biden encontra presidente polonês para discutir guerra na Ucrânia

O presidente norte-americano, Joe Biden, chegou na manhã deste sábado (26) para um encontro com Andrzej Duda, chefe do Executivo na Polônia. Na conversa, os líderes devem discutir sobre a crise dos refugiados que estão deixando a Ucrânia em meio à guerra.

Ele chegou ao palácio presidencial polonês por volta das 8h40 (de Brasília) e foi recebido por Duda e uma banda militar.

A previsão é que Biden faça um “discurso importante” antes de deixar o país, segundo o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

Mais cedo, o presidente dos EUA se reuniu com altos funcionários ucranianos em Varsóvia, no último dia de sua viagem à Europa. Em um hotel na capital polonesa, Biden apareceu em uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, e o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, e seus colegas americanos, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin.

Durante uma curta sessão de fotos, o grupo conversou sobre a árdua jornada que os ministros fizeram da Ucrânia à Polônia, que incluiu uma viagem de trem seguida de três horas de carro.

Biden desembarcou na Polônia na manhã de sexta, quando chegou bem próximo da fronteira com a Ucrânia. Em Rzeszow, ele visitou um grupo de soldados norte-americanos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e agradeceu-lhes pelo serviço.

Em entrevista ao lado do presidente de Duda, Biden informou que irá destinar um bilhão de dólares (aproximadamente R$ 4,7 bilhões) à Polônia para ajudar na situação humanitária dos refugiados no país.

Rússia diz ter encerrado “primeira etapa” da guerra na Ucrânia

Um alto general russo afirmou nesta sexta-feira (25) que a “primeira etapa” do plano militar da Rússia na Ucrânia está concluída e que, agora, o foco é atingir o leste do país vizinho.

“Em geral, as principais tarefas da primeira etapa da operação foram concluídas”, disse o coronel-general Sergei Rudskoy, primeiro vice-chefe do Estado-Maior da Rússia, em um pronunciamento nesta sexta.

“O potencial de combate das forças armadas da Ucrânia foi significativamente reduzido, permitindo-nos, enfatizo novamente, concentrar os principais esforços em alcançar o objetivo principal – a libertação de Donbass”, disse o militar, referindo-se à região ucraniana controlada por separatistas.

Os comentários de Rudskoy ocorrem no momento em que os avanços da Rússia parecem ter parado nas principais cidades ucranianas, como Kiev e Kharkiv. A Rússia também não conseguiu alcançar a superioridade aérea na Ucrânia e sofreu grandes perdas de pessoal desde o início da invasão.

Baixas nas tropas russas

As forças armadas russas disseram, em uma coletiva nesta sexta, que 1.351 militares haviam sido mortos na Ucrânia e 3.825 haviam sido feridos –a primeira grande atualização de baixas desde 2 de março. “Infelizmente, durante a operação militar especial, houve perdas entre nossos camaradas”, disse Sergei Rudskoy.

“Até hoje, 1.351 militares morreram, 3.825 foram feridos. O Estado assumirá a responsabilidade de apoiar as famílias, criar as crianças para receber educação superior, para o reembolso total dos empréstimos e para resolver a questão da moradia”, completou.

A última atualização oficial sobre as baixas de soldados ucranianos foi informada pelo presidente Volodymyr Zelensky, que disse à imprensa, no dia 12 de março, que 1.300 soldados ucranianos haviam sido mortos desde o início da invasão russa. Além disso, segundo as últimas atualizações da ONU, o conflito já deixou pelo menos 1.035 mortes de civis do lado ucraniano e ao menos 3,6 milhões de cidadãos que viviam na Ucrânia deixaram o país.

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