Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Voltar Após combustíveis, Petrobras anuncia redução de 6,4% no preço do asfalto

A Petrobras anunciou nova redução em seus preços. Desta vez, a estatal informou queda de 6,4% nos valores de venda do asfalto para as distribuidores a partir do dia primeiro de setembro. De acordo com a empresa, essa é a segunda redução seguida, já que houve recuo de 4,5% no início de agosto.

A estatal disse que “o método de precificação busca o equilíbrio com o mercado e acompanha as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, mas sem repassar a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio”.

A companhia vem fazendo uma série de reduções nos preços de seus principais combustíveis. No início da semana ela anunciou queda de 15,7% no preço da gasolina de aviação, usado por aviões de pequeno porte.
Houve ainda recuo no querosene de aviação (QAV) em 10,4%, que começa a valer também a partir do primeiro dia de setembro.

No último dia 16 de agosto, a companhia reduziu a gasolina em 4,85%. Na ocasião, a companhia disse que “essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global”. Já o diesel caiu 4% no último dia 12 de agosto para as refinarias.

Mercado internacional

Nos últimos meses, os preços do petróleo no mercado internacional vêm apresentando volatilidade. No último mês, o valor do barril chegou a oscilar entre US$ 92 e US$ 104.

Os preços do petróleo caíram quase 6 dólares por barril nesta terça (30), o declínio mais acentuado em cerca de um mês, devido a temores de que a demanda por combustível possa diminuir à medida que os bancos centrais globais aumentam juros para combater a inflação crescente. O Brent está em queda de 5,36%, em US$ 99,46.

As reduções nos preços dos combustíveis acompanham, de fato, a queda das cotações internacionais. Mas a periodicidade dos anúncios aumentou após a posse de Caio Paes de Andrade na presidência da estatal, no fim de junto.

Indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, Paes de Andrade chegou à empresa com a missão de segurar reajustes durante o período eleitoral, mas teve seu trabalho facilitado pelo recuo das cotações internacionais do petróleo.

Sua nomeação se deu após um conturbado processo de troca de comando, que foi iniciado com a demissão de José Mauro Coelho pouco mais de um mês após sua posse, e enfrentou questionamentos no comitê interno que avalia os currículos para a estatal.

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