Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Voltar Ana Moser lamenta sua saída do Ministério do Esporte: “Caminho curto e árduo”

Após ser comunicada de que deixará o cargo de ministra do Esporte, Ana Moser publicou uma nota em que lamenta a decisão. A atual gestão conta que Moser foi comunicada, durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a sua saída.

A gestão disse ver “com tristeza e consternação” o que chamou de “interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no Governo Federal”. Apesar disso, a pasta afirmou entender “que esse caminho apenas começou a ser trilhado”.

Nas palavras da agora ex-ministra, Ana Moser lamentou deixar o cargo, no que considerou ter sido um “caminho curto e árduo”.

“Recebi a decisão do presidente Lula, a quem agradeço pela confiança, de que deixarei a direção do Ministério do Esporte. Tivemos pouco tempo para mudar a realidade do Esporte no Brasil, mas sei que entregamos muito, construímos muito e levamos a política do presidente Lula aos que tivemos contato de norte a sul deste país. Continuarei lutando e contribuindo para uma política pública de esporte que seja para todas, todos e todes. Agradeço aos que estiveram comigo percorrendo este caminho curto e árduo”, afirmou.

A primeira-dama Janja da Silva disse nessa quinta-feira (7), não ter ficado feliz com a demissão de Ana Moser do Ministério do Esporte. O comentário se deu como resposta a uma publicação do empresário Omar Monteiro Jr., dono do Bar do Omar, um reduto da esquerda no Rio de Janeiro.

“Não tem ninguém do nosso campo feliz com a saída da Ana Moser. Política é assim mesmo, nem sempre é do jeito que a gente quer, infelizmente”, disse Omar, ao que Janja respondeu: “Eu também não estou feliz”.

A interação se deu no Twitter nessa quinta, pouco antes de Janja e o presidente Lula (PT) embarcarem rumo à Índia, onde participam do G20.

Troca agrada o Centrão

Quem assume a pasta do Esporte é o progressista André Fufuca (PP-MA). O anúncio busca selar a entrada do PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), ex-aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, no governo Lula.

Assim, a troca também visa a criação de uma base de apoio parlamentar do governo mais estável na Câmara, após alguns sobressaltos em votações nos últimos meses.

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