Segunda-feira, 13 de outubro de 2025

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Voltar “A guerra acabou”, diz Trump ao viajar para Israel para a libertação dos reféns

Donald Trump afirmou, nesse domingo (12), que “a guerra acabou”, instantes antes de embarcar a bordo do Força Aérea Um, rumo a Israel, para a libertação dos reféns capturados pelo Hamas e mantidos nos túneis da Faixa de Gaza. Da base área Andrews, em Maryland (EUA), o presidente dos Estados Unidos disse que o cessar-fogo seria mantido e que “um conselho de paz” seria rapidamente estabelecido para Gaza.

“Acho que as pessoas estão cansadas disso. Já faz séculos, ok, não apenas recentemente. Já faz séculos. Acho que as pessoas estão cansadas disso. Sim, o cessar-fogo vai se manter”, comentou. “A guerra acabou. A guerra acabou, vocês entendem isso?”, concluiu o republicano.

O líder dos EUA foi questionado se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia assumido algum compromisso pessoal com ele sobre avançar para a próxima fase do acordo de paz. Na resposta, o presidente elogiou o premiê.

“Ele é um presidente de tempos de guerra. Ele fez um ótimo trabalho. Tive algumas divergências com ele, e elas foram resolvidas rapidamente”, afirmou. “Mas, no que me diz respeito, acho que ele fez um ótimo trabalho. Acho que ele era a pessoa certa neste momento”, continuou.

Netanyahu e Trump tiveram um relacionamento às vezes tumultuado, sendo que o presidente dos Estados Unidos ficou frustrado em algumas ocasiões com as ações do primeiro-ministro em Gaza, Síria e Catar.

A libertação dos reféns, que serão trocados por 250 prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses, além de 1.700 moradores de Gaza, é parte do primeiro passo de um acordo de paz, firmado na última quarta-feira (8).O prazo para o Hamas libertar todos os reféns que ainda mantém em Gaza é meio-dia, horário local (6h em Brasília).

O Ministério das Relações Exteriores do Egito informou que um “documento encerrando a guerra na Faixa de Gaza” deveria ser assinado. Líderes de mais de 20 países são esperados, incluindo o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

 

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